Apesar do resultado positivo, o panorama e a impressão que ficaram dentro e fora de campo não foram das melhores para os cariocas. Nervoso em campo, cometendo erros primários na defesa e no ataque e sofrendo sustos desnecessários, o Vasco conseguiu complicar uma partida que até então parecia bastante descomplicada, teoricamente contra o pior time do Grupo 5. Não só teoricamente, pois o Alianza se mostrou um time bastante limitado e sem muita qualidade, com sérios problemas extra-campo. Assim, o alerta foi aceso na Colina, mesmo com a vitória, que foi de extrema importância para o time dentro da chave.
Para a segunda etapa, Cristovão alterou o time, colocando Douglas e Felipe nas vagas de Rodolfo e Eduardo Costa. Com o camisa 6 em campo, a organização vascaína ficou muito maior no campo ofensivo, tirando um pouco daquela bagunça e do nervosismo do primeiro tempo. As jogadas com William Bárbio eram constantes pela direita, servidas por Felipe e Juninho. E foi dali que saiu a penalidade para os vascaínos, que culminou na expulsão de Carmona. Na cobrança, porém, Alecsandro escorregou e mandou no travessão. Com um jogador a mais, o time intensificou suas investidas em busca da virada, acertou o travessão mais uma vez, em cobrança de falta de Juninho, e chegou ao segundo com um "iluminado". Depois de escanteio, Dedé antecipou a zaga e botou a bola nas redes, mais uma vez mostrando que tem muito faro de gol em horas decisivas. Continuando totalmente preso na defesa, o Alianza parecia presa fácil para uma goleada vascaína. O panorama se seguia mesmo para isso. Porém, nenhum vascaíno contava com uma noite tão infeliz de seu camisa 9. Em mais um pênalti, desta vez em Fágner, Alecsandro foi se redimir e deu ainda mais motivos para a apreensão cruzmaltina. Desta vez, o goleiro agarrou sua cobrança. E o nervosismo continuava.
A entrada de Felipe no setor de meio-de-campo aumentou consideravelmente a criatividade da meia-cancha cruzmaltina, assim como as oportunidades de gol, que eram criadas uma atrás da outra, porém não concretizadas em gol. Felipe, Juninho e Bárbio tentaram, Alecsandro marcou, mais uma vez impedido. E, em mais uma cobrança de escanteio, Nílton foi derrubado na área. Terceira penalidade para o Vasco na partida. Desta vez, Juninho Pernambucano assumiu a responsabilidade e fez o 3 a 1, tranquilizando os vascaínos. Porém, quem pensou que a partida já estivesse decidida se enganou. No final, Ibañez tratou de aumentar ainda mais o drama e diminuiu o marcador. O sufoco não se confirmou, o Vasco tocou a bola e esperou o apito final, para garantir os suados três primeiros pontos na Taça Libertadores 2012.
O jogo de ontem valeu bastante pela
primeira vitória da equipe na competição continental, que deixam vivas as
chances de classificação. O triunfo era obrigação do cruzmaltino e este foi
comemorado, devida a sua importância. Porém, muitos pontos negativos podem ser
destacados. O nervosismo dos atletas dentro de campo, cometendo graves falhas
pra quem está disputando uma Libertadores. A falta de calma em alguns períodos
do jogo, fazendo a partida teoricamente menos complicada desta primeira fase
virar um sufoco total, sendo que daqui pra frente a equipe terá desafios bem
mais difíceis. Com apenas mais um jogo dentro de casa, o Vasco terá que somar
pontos fora de São Januário se quiser ficar com uma das vagas para a próxima
fase. Além disso, o time perdeu a chance de fazer um bom saldo de gols contra uma equipe fraca, pois
criou muitas oportunidades, mas desperdiçou absurdamente. Isso pode fazer muita
falta lá na frente.
Sendo assim, o alerta está dado na
Colina. Parece que, depois da derrota para o Fluminense na final da Taça
Guanabara, o time está com uma postura diferente, tanto dentro como fora de
campo. A equipe que estava voando no começo de temporada agora preocupa os
torcedores pelo futuro nas competições. Mesmo assim, nada de desespero, pelo
contrário. Agora é hora de trabalhar para corrigir os erros e tentar voltar a
uma boa forma de jogo. Os vários desfalques também prejudicam a composição da
equipe.
Uma dúvida que assola os vascaínos e mais ainda o técnico Cristovão permanece dentro de campo: será de Juninho Pernambucano e Felipe podem jogar juntos? Pelo jogo de ontem, se viu que é possível se alterar a equipe taticamente para ter mais qualidade no meio-de-campo e consequentemente no ataque. Felipe entrou na segunda etapa e melhorou consideravelmente a atuação vascaína em campo, dando seus já tradicionais toques refinados na bola. Ao término de partida, ele acabou dando declarações mostrando sua insatisfação com a reserva, comentários que podem promover mudanças na equipe para as próximas partidas ou até mesmo gerar algum clima de desconforto entre o atleta e o treinador. Apesar do panorama desfavorável, o Vasco tem estrutura, competência, camisa e qualidade de jogadores, comissão técnica e diretoria para apagar de vez estes alertas e dúvidas, e assim tocar o barco em frente para o restante da temporada.
Uma dúvida que assola os vascaínos e mais ainda o técnico Cristovão permanece dentro de campo: será de Juninho Pernambucano e Felipe podem jogar juntos? Pelo jogo de ontem, se viu que é possível se alterar a equipe taticamente para ter mais qualidade no meio-de-campo e consequentemente no ataque. Felipe entrou na segunda etapa e melhorou consideravelmente a atuação vascaína em campo, dando seus já tradicionais toques refinados na bola. Ao término de partida, ele acabou dando declarações mostrando sua insatisfação com a reserva, comentários que podem promover mudanças na equipe para as próximas partidas ou até mesmo gerar algum clima de desconforto entre o atleta e o treinador. Apesar do panorama desfavorável, o Vasco tem estrutura, competência, camisa e qualidade de jogadores, comissão técnica e diretoria para apagar de vez estes alertas e dúvidas, e assim tocar o barco em frente para o restante da temporada.
Boa tarde, Gabriel. Muito boa a postagem. Vendo que o amigo gosta de futebol e é interessado em discutir questões importantes sobre o futebol, lhe pergunto: você acredita que o modelo da Copa do Brasil é realmente democrático? Sugiro a leitura e te convido a opinar: http://futebologiabrasil.blogspot.com/2012/03/democracia-da-copa-do-brasil.html
ResponderExcluirSaudações,
Helcio
Só não gostei foi desta camisa azul do Vasco, acho que não tem nanda a ver com o time, igual à azul e averde-limão do Palmeiras,a cor de vinho do Corinthians, a Tabajara do Fla, a dourada do Vitória, etc. etc...
ResponderExcluirAbração
www.digaofutebol.com
Vasco sempre!
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