quinta-feira, 30 de junho de 2011

O melhor da 7ª rodada do Campeonato Brasileiro

Neste meio de semana tivemos a realização da 7ª rodada do Campeonato Brasileiro. Vamos começar falando dos jogos da quarta-feira. No Estádio Olímpico, o Grêmio arrancou um empate sofrido contra o Avaí. Mesmo jogando em casa, o tricolor gaúcho suou muito para conquistar esse pontinho. Num jogo marcado por muitos erros de arbitragem, o time visitante abriu o placar na primeira etapa, com gol de cabeça de Gustavo Bastos. No segundo tempo, Róbson aumentou a fatura catarinense. Porém, com um pênalti bastante duvidoso, o Grêmio diminuiu. E, no último lance de jogo, o zagueiro Rafael Marques deixou tudo igual. Mesmo assim, o empate acabou sendo ruim para ambos, que continuam mal na tabela. O resultado culminou na saída do técnico Renato Gaúcho do comando da equipe gremista, para protesto de grande parte da torcida, que está na bronca com a diretoria e principalmente com o presidente do clube, Paulo Odone. Renato, depois de quase um ano a frente da equipe, sai num momento conturbado da equipe. Sem boas peças em alguns setores do campo, o Grêmio ainda necessita de reforços, principalmente no setor ofensivo, para poder melhorar no Brasileirão. Alguns nomes já estão sendo estudados pela diretoria para o comando gremista, e os mais cotados são Cuca, demitido do Cruzeiro, e Diego Aguirre, vice-campeão da libertadores com o Peñarol.

Em Sete Lagoas, o Flamengo conseguiu mais uma vitória, num jogo muito disputado contra o América-MG. E, pelo segundo jogo seguido, Ronaldinho Gaúcho voltou a ser destaque. Ele marcou dois dos três gols do triunfo rubro-negro por 3 a 2. Um deles, numa linda cobrança de falta. Deivid novamente saiu do banco para também deixar sua marca. O Coelho, que marcou com Anderson e Alessandro, acabou prejudicado por expulsão na segunda etapa, que levou a virada flamenguista. O Flamengo, aliás, depois de duas vitórias, dá um grande salto na tabela, e já chega muito perto do G-4, além de ser o único time invicto neste Brasileirão depois de sete rodadas, juntamente com o líder Corinthians. O América-MG segue na zona da degola. No Rio de Janeiro, mais precisamente em São Januário, o Cruzeiro venceu muito bem o Vasco. Depois de um primeiro tempo onde o time da casa foi mais efetivo no campo de ataque, na segunda etapa o panorama não mudou. Mas, como no futebol bola na rede é o que vale, a raposa fez o primeiro com Leandro Guerreiro. Sem poder de fogo na frente, o cruzmaltino foi pra cima e deu muitos espaços para o Cruzeiro finalizar o placar. Já no final de partida, Montillo, num lindo gol, e Roger, de pênalti, definiram o segundo triunfo do time de Joel Santana do Brasileiro. O time celeste já aparece em décimo lugar, e, com o elenco que tem, deve brigar pelas primeiras posições tranquilamente. Já o Vasco continua perto dos líderes, mas vem vacilando demais dentro de casa. O time deve deixar de lado o título da Copa do Brasil e jogar pra valer o Campeonato Brasileiro, senão não vai passar de um mero figurante.

No Orlando Scarpelli, o Figueirense se recuperou da goleada sofrida na última rodada e continua sendo a grande surpresa deste início de Brasileirão. O time comandado pelo técnico Jorginho venceu o Santos por 2 a 1, com dois gols do atacante Aloísio, que aliás foi o artilheiro do último Campeonato Catarinense. Melhor durante toda a partida, o figueira aparece na quarta colocação, prometendo incomodar os grandes na parte de cima da tabela. O peixe, que ainda se sente na ressaca da Libertadores, e com muitos desfalques, continua tentando se virar sem suas principais peças, e se mantém na parte debaixo da classificação. Em Pituaçu, o Corinthians venceu mais uma e, de quebra, roubou a liderança do rival São Paulo. Jogando contra o Bahia, o timão marcou seu único gol ainda na primeira etapa, com gol de pênalti do zagueiro Chicão. O alvinegro não se assustou com a força da massa tricolor e foi melhor no primeiro tempo, diante de um Bahia muito deficitário no ataque. Mas, na segunda etapa, o time baiano apertou, impôs pressão, mas encontrou pela frente uma muralha chamada Júlio César. O arqueiro do Corinthians fe belíssimas defesas, fechou o gol e garantiu a vitória e a liderança do Campeonato Brasileiro para a equipe do Parque São Jorge. O timão, aliás, já soma cinco vitórias na competição, e continua invicto. Com peças de reposição em todas as posições (coisa que conta muito num torneio longo com o Brasileirão), o alvinegro vai brigar pela taça. Já o Bahia, desfalcado, ainda não venceu dentro de casa, e conseguiu duas vitórias fora de seus domínios, coisa até um pouco anormal para os "padrões" do tricolor baiano.

No Morumbi, o Botafogo mostrou uma excelente aplicação tática, não tomou conhecimento até então líder São Paulo e já está no G-4. O fogão, melhor em toda a partida, dominou o tricolor paulista, que parecia não ter reação, e conquistou seu terceiro triunfo consecutivo com Caio Júnior no comando. Já na primeira etapa a equipe carioca já mostrava que estava melhor e abriu o placar com Elkesson, em mais uma falha de Rogério Ceni, que parece que vem mostrando uma certa "displincência". Mesmo vendo seu time sendo dominado, Carpegianni não mudou a equipe no intervalo, e acabou pagando caro. Herrera, de pênalti, aumentou para o alvinegro. Só depois disso o técnico tricolor promoveu mudanças no time, mas sem resultado. O alvinegro somente administrou muito bem o resultado ja construído, não sofreu pressão e ainda teve chances de aumentar o marcador. Grande vitória do Botafogo, que, com as peças que trouxe e ainda está trazendo, irá incomodar na parte de cima da tabela. Mesmo com uma equipe jovem, o fogão vem mostrando frieza para fazer os resultados, chegando na zona da Libertadores. Já o São Paulo, mesmo com Rivaldo e Marlos no meio-de-campo, ainda é deficiente, sentindo muito a falta de Lucas, e tem dificuldades. Na quinta-feira tivemos o complemento da rodada, com mais quatro jogos. No Couto Pereira, o Coritiba conseguiu se recuperar. Obteve sua segunda vitória neste Brasileirão. O triunfo veio contra o Ceará. Everton Costa, Leonardo e Légo Gago marcaram os gols do Coxa, que teve um jogo até que relatiamente tranquilo, diante de um Ceará que agora tem sua boa sequência de vitórias freada. O Coritiba se recupera na tabela, enquanto os cearenses se aproximam da zona da degola.

Na Canindé, o Palmeiras venceu mais uma e permanece na terceira colocação. Na estreia do atacante Maikon Leite pelo verdão, ele mesmo marcou um dos gols do triunfo palmeirense por 2 a 0. Felipão mudou um pouco o estilo de jogo da equipe, que ficou mais rápida e envolvente. E, ainda na primeira etapa, o alviverde definiu a vitória. Maikon Leite e Marcos Assunção, num intervalo de apenas seis minutos, fizeram os dois gols do triunfo. O Atlético-GO, sem qualidade, não conseguiu assustar o verdão. Vitória importante para o Palmeiras, que continua brigando pela ponta da tabela. No Engenhão, o Fluminense de Abel Braga conseguiu mais uma vitória, e vem subindo na tabela. Na despedida de Conca (que irá para o futebol chinês), o tricolor começou a construir o triunfo contra o Atlético-PR no finalzinho da primeira etapa. Aos 40 e aos 42 minutos, Mariano e Ciro, respectivamente, marcaram os dois primeiros gols. No segundo tempo, novamente Ciro, que fazia sua estreia com a camisa do Flu, marcou o terceiro. Ainda deu tempo para Edgar diminuir para o time paranaense, fechando o placar. O tricolor agora é o sétimo colocado, enquanto o furacão segura a lanterna do Brasileirão. Pra fechar o resumão da rodada, na Arena do Jacaré, o Internacional sapecou o Atlético-MG. Um 4 a 0 avassalador do colorado, que mantém sua reação dentro do campeonato, já aparecendo na oitava colocação. Depois de uma primeira etapa equilibrada, com um leve predomínio do galo, o Inter atropelou na etapa final. Leandro Damião abriu o placar aos 9 minutos. No lance seguinte, Zé Roberto fez o segundo. A torcida do galo já estava impaciente, quando D'Alessandro fez o terceiro, e Oscar o quarto. Grande vitória colorada. O Atlético-MG já vê seu treinador, Dorival Júnior, balançar no cargo, depois de mais um mau resultado.

terça-feira, 28 de junho de 2011

"Bolão Na Veia" - 7ª rodada

SSaudações, amigos do Futebol Na Veia. Vamos a mais uma rodada de palpites e pitacos sobre o Campeonato Brasileiro. E, mesmo com um desempenho regular, vamos continuar nesta difícil, mas muito divertida saga!

Na rodada de palpites passada, tivemos um aproveitamento de cinco palpites corretos, então, mais acertos do que erros (já que tivemos apenas nove jogos na 6ª rodada). Mesmo aproveitamento da rodada passada. E, desta vez, não venci o bolão. Os vencedores da última rodada foram os amigos Gabriel Tramarin, do blog Conexão Paulista, e Pablo Diego, do blog GOLAÇO!. Ambos tiveram seis acertos cada, então venceram o "Bolão Na Veia" da 6ª rodada. Parabéns aos dois, e muito obrigado por quem participou.

7ª rodada do Campeonato Brasileiro. Primeira rodada de jogos que acontecerá no meio de semana, e que voltaremos a ter 10 jogos ao todo. A classificação ainda está muito embolada, mas já podemos perceber algumas equipes que traçam seus objetivos dentro da competição. Os principais jogos que agitarão a rodada com certeza serão clássicos como Vasco x Cruzeiro, São Paulo x Botafogo e Atlético-MG x Internacional, além de Bahia x Corinthians, e as demais partidas, que prometem muita emoção e disputa. Então, vamos ao que interessa: os palpites!

Quarta-feira, 19h30, São Januário - Vasco 1x1 Cruzeiro
Quarta-feira, 19h30, Olímpico - Grêmio 3x1 Avaí
Quarta-feira, 19h30, Arena do Jacaré - América-MG 0x2 Flamengo
Quarta-feira, 21h50, Morumbi - São Paulo 2x1 Botafogo
Quarta-feira, 21h50, Orlando Scarpelli - Figueirense 1x0 Santos
Quarta-feira, 21h50, Pituaçu - Bahia 2x3 Corinthians
Quinta-feira, 19h30, Canindé - Palmeiras 3x1 Atlético-GO
Quinta-feira, 19h30, Couto Pereira - Coritiba 2x0 Ceará
Quinta-feira, 21h, Engenhão - Fluminense 2x1 Atlétio-PR
Quinta-feira, 21h, Arena do Jacaré - Atlético-MG 1x1 Internacional

Agora, amigos, fiquem a vontade para palpitar nos comentários. Que vença o melhor!

domingo, 26 de junho de 2011

O fechamento da 6ª rodada do Campeonato Brasileiro

Neste domingo tivemos o fechamento da 6ª rodada do Campeonato Brasileiro. Depois de três jogos no sábado, mais seis partidas finalizaram a rodada. Começaremos com os jogos das 16h. No Presidente Vargas, o Ceará desbancou o até então invicto Palmeiras e se reabilitou na competição. Empurrado pela torcida, o vozão decidiu a parada logo na primeira etapa. Jogando melhor e criando as principais oportunidades de gol, o time cearense abriu o placar com o ex-palmeirense Washington, que aproveitou cobrança de escanteio aos sete minutos e marcou de cabeça. O verdão tentou reagir, chegava ao ataque, mas não acertava as jogadas. E, aos 45, Thiago Humberto ampliou a fatura para os donos da casa. No segundo tempo, Felipão mexeu na equipe, que partiu pra cima, mas sem organização. O Ceará aproveitava os espaços dados pelo alviverde e chegava com muito perigo ao ataque, e só não ampliou por conta da trave e pela boa atuação do goleiro Marcos. 2 a 0 e vitória importante para o Ceará, que se recupera depois de derrota. Já o Palmeiras perde sua invencibilidade, mas continua no pelotão de frente da tabela. Na Ressacada, o Fluminense conseguiu a primeira vitória sob o comando de Abel Braga. Contra o Avaí, o Fluzão dominou quase todo o jogo e mereceu o triunfo. Na primeira etapa, o tricolor criou boas oportunidades de gol, e abriu o placar aos 37 minutos, com Conca. No finalzinho, Rafael Moura acabou sendo expulso devido a uma suposta cotovelada. E, mesmo com um jogador a menos, no segundo tempo, o Flu controlou bem o jogo. Diante de um Avaí bastante fraco, os cariocas quase não sofreram sustos, segurando o placar e garantindo a vitória, que deixa a equipe na oitava colocação. O Avaí continua sem vencer neste Brasileirão, segurando a lanterna da competição.

No Engenhão, o Botafogo venceu o Grêmio e colou nos primeiros colocados. Depois de uma primeira etapa onde o fogão tentou dominar, mas sofria com os contra-golpes perigosos dos gaúchos, na segunda etapa os gols saíram. O Grêmio continuou apostando nos contra-ataques, e o Botafogo já ouvia vaias. Então, Caio Júnior mexeu na equipe. Cidinho, que acabará de entrar, fez Fernando ser expulso, abrindo o caminho para a vitória do fogão. Aos 25 minutos, Elkesson chutou cruzado e Marcelo Mattos colocou a cabeça na bola, abrindo o placar. Depois do apagão que atingiu o Engenhão, o time carioca ampliou, com Elkesson, depois de cruzamento de Caio. Ainda deu tempo para o zagueiro Rafael Marques diminuir para o Grêmio, mas o marcado já estava definido. Vitória do Botafogo, que já aparece na quarta colocação, a quatro pontos do líder São Paulo. Já o Grêmio continua em má fase, e não consegue engrenar na competição. No Pacaembu, o Corinthians não só derrubou o 100% de aproveitamento do rival São Paulo, como também goleou e encostou no ainda líder do Brasileirão. Desde o primeiro tempo, o timão dava sinais que dominaria quase que por completo todo o jogo. E foi isso que aconteceu. Somente em alguns contra-ataques o São Paulo conseguia chegar ao ataque e fazia a defesa corintiana trabalhar. De resto, o Corinthians dominava. E, depois da expulsão de Carlinhos Paraíba ainda no primeiro tempo, a vida do alvinegro ficou mais fácil. Tanto é que logo no primeiro minuto da segunda etapa, Danilo recebeu na área e marcou um belíssimo gol. Gol este que abriu a porteira para a goleada alvinegra. Então, o levizinho Liedson apareceu. Ele marcou três vezes em seguida, aos 8, aos 15 e aos 34 minutos. Jorge Henrique aina tratou de fechar as contas, aos 36, contando com ajuda de Rogério Ceni. Massacre corintiano, que agora fica a apenas dois pontos do próprio São Paulo, que mesmo com a derrota, continua na liderança.

No Beira-Rio, o Internacional fez sua melhor exibição neste Campeonato Brasileiro, goleou o Figueirense e afastou a crise. Desde o começo da primeira etapa, o colorado foi dominante dentro da partida e, comandado por D'Alessandro, logo fez 2 a 0 no placar. O zagueiro Bolívar marcou o primeiro gol da partida, de cabeça, depois de escanteio cobrado por D'Ale. Três minutos depois, o mei argentino apareceu novamente. Ele deu lindo passe para Oscar, que só teve o trabalho de empurrar para as redes, marcando o segundo. Enquanto o Inter dominava, o Figueirense só olhava os gaúchos jogarem. Na segunda etapa, o Inter tratou de fazer a vitória virar goleada. Aos 13 minutos, depois de jogada de Zé Roberto, Leandro Damião marcou o terceiro. E, aos 35, Ricardo Goulart tratou de fazer o quarto. Já no finalzinho, o time catarinense marcou o gol de honra, com Welligton. Vitória que deixa o colorado mais tranquilo, na nona colocação, e que finalmente convence sua torcida, com uma bela atuação. O Figueira cai para quinto, mas ainda está na disputa com os primeiros colocados. Pra finalizar, no Serra Dourada, o Vasco, mesmo não jogando bem, voltou a vencer. 1 a 0 diante do Atlético-GO, que vendeu muito caroa derrota. O único gol da partida foi marcado logo no primeiro minuto de partida. Depois de bola rebatida pela zaga goiana, Felipe acertou bonito chute, abrindo o placar para o time carioca. O primeira tempo seguiu equilibrado, com chances de gol para ambos os lados. Na segunda etapa, o domínio praticamente foi todo dos donos da casa, que pressionaram muito os vascaínos. Fernando Prass trabalhou bastante, além de contar com a ajuda da trave. E assim, no sufoco, o Vasco conseguiu mais uma vitória, que deixa a equipe na quinta colocação. Já o dragão permanece no meio da tabela, na 12ª posição.

Fla se recupera, Adílson cai e Joel estreia bem

Neste sábado tivemos a abertura da 6ª rodada do Campeonato Brasileiro, com três partidas. Na Arena da Baixada, o Atlético-PR parece que não consegue se recuperar, e o Bahia conseguiu sua segunda vitória consecutiva fora de casa. Depois de uma primeira etapa onde e marcação das duas equipes pevaleceu sobre os ataques, no segundo tempo saíram os gols. Aos 20 minutos, o volante Marcone fez bela jogada individual pelo meio e bateu rasteiro, abrindo o placar para o time nordestino. E, aos 40, Lulinha tentou duas vezes até marcar o segundo gol do Bahia, fechando o placar em Curitiba. Vitória que colocou o tricolor baiano na oitava colocação na tabela, dando um salto na classificação do Brasileirão. O Bahia já mostra ser um visitante bastante inigesto neste campeonato. Já o Atlético-PR continua num marasmo terrível. Além de mais uma derrota, a quinta em seis jogos, e sem conseguir ainda nenhuma vitória neste Brasileiro, o técnico Adílson Batista pediu demissão logo após o jogo. Adílson novamente não consegue fazer um trabalho a longo prazo dentro de um clube. Depois do Cruzeiro, ele fracassou no Corinthians, no Santos, e agora no furacão. A diretoria paranaense já estuda alguns nomes para o comando da equipe.

No Engenhão, o Flamengo finalmente conseguiu se recuperar e fazer as pazes com a torcida e com a vitória. Diante do Atlético-MG, o rubro-negro suou, mas venceu bem e subiu na tabela. Na primeira etapa, o Fla foi melhor, tinha a maior posse de bola e chegava mais ao ataque, mas as oportunidades não resultaram em gol. O galo apostava na velocidade de seus atacantes para surpreender nos contra-ataques. No segundo tempo, Dorival mudou o time mineiro, colocando Neto Berola em campo, para aumentar ainda mais o poder de fogo da equipe. E deu certo. Aos 8 minutos, depois de falta, Dudu Cearense desviou de cabeça e abriu o placar para o time mineiro. Então, Luxemburgo colocou Negueba e Deivid no jogo. O Fla aumentou a pressão, e contou com seu camisa 10 para empatar. Depois de sobra de bola na entrada da área. Ronaldinho, sem deixar a bola cair, dominou e chutou no ângulo do goleiro Renan Ribeiro. E, aos 31 minutos, o time carioca virou. Thiago Neves empurrou para as redes, depois de chute cruzado de Negueba. O galo então se lançou ao ataque, dando brechas para a goleada flamenguista. Aos 40, Devid recebeu passe e chutou bonito, marcando o terceiro. E, já no final de partida, Léo Moura entrou na área e achou Deivid livre, fechando a conta. Com o resultado, o Flamengo subiu para a quinta colocação, se recuperando na competição. O Atlético-MG cai para sétimo, e já fica a quatro jogos sem vencer.

Pra fechar, na Arena Jacaré, o Cruzeiro, na estreia do técnico Joel Santana, conseguiu seu primeiro triunfo neste Campeonato Brasileiro. Diante do Coritiba, o time celeste encontrou dificuldades, mas obteve a vitória. No primeiro tempo, Joel não alterou muito a equipe do antigo treinador Cuca. Somente com poucas mudanças, a raposa não conseguia passar pela forte marcação do Coa, que se defendia bem. Na segunda etapa, porém, a estrela de papai Joel brilhou. Ele promoveu a entrada de Dudu no lugar de Henrique, e ele começou a mudar a história do jogo. O suplente sofreu pênalti aos oito minutos, penalidade convertida pelo meia Montillo. Então, o Coritiba se lançou ao ataque e perdeu boas chances. Mas foi num contra-ataque rápido que o time visitante conseguiu o empate. Aos 34 minutos, Rafinha lançou Marcos Aurélio, que bateu cruzado, sem chances para o goleiro Fábio. Enquanto Joel esbravejava fora de campo, dentro dele a equipe celeste passou a frente do placar mais uma vez. Quatro minutos depois de levar o gol de empate, novamente Dudu fez jogada e deu belo passe para Montillo empurrar para o fundo das redes, fazendo 2 a 1. O Coritiba ainda tentou na base do abafa chegar mais uma vez ao empate, mas não adiantou. Vitória do Cruzeiro, a primeira no Brasileirão, e de Joel Santana a frente da equipe. O Coxa continua beirando a parte debaixo da tabela.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

"Bolão Na Veia" - 6ª rodada

Bem, amigos, estamos aqui para mais uma tentativa (esperamos que não seje fustrada...) em busca de ótimos pitacos, para pelo menos tentar "desvendar" este Campeonato Brasileiro "maluco", onde os resultados são quase que imprevisíveis. Mas, como nós somos pra lá de teimosos e não desistimos nunca, vamos tentar de novo!

Na primeira rodada de "apostas", onde se apresentavam os jogos da 5ª rodada do Brasileirão, conseguimos acertar pouco mais que metade dos resultados, com cinco palpites certos. Mesmo número do nosso amigo e parceiro Geano Souza, do Blog "Você, a Bola e Eu",que venceu o o "Bolão Na Veia" da 5ª rodada, postando seus pitacos nos comentários. De agora em diante, o vencedor dos palpites dos comentários de cada post será lembrado no post seguinte do bolão, até como forma de reconhecimento e gratificação. Pequena, mas acho que já vale a pena.

6ª rodada de Campeonato Brasileiro, e já temos neste final de semana muitos jogos importantes. Clássicos como Flamengo x Atlético-MG, Botafogo x Grêmio e Corinthians x São Paulo agitarão a rodada. Além destes, muitos times grande buscam obter uma sequência positiva neste início de competição, enquando os pequenos querem arrancar para também tentar chegar no alto de tabela. Então, vamos ao que interessa. Palpitar é preciso!

Sábado, 18h30, Engenhão - Flamengo 2x1 Atlético-MG
Sábado, 18h30, Arena da Baixada - Atlético-PR 1x1 Bahia
Sábado, 21h, Arena do Jacaré - Cruzeiro 3x1 Coritiba
Domingo, 16h, Engenhão - Botafogo 2x1 Grêmio
Domingo, 16h, Pacaembu - Corinthians 1x0 São Paulo
Domingo, 16h, Ressacada - Avaí 2x2 Fluminense
Domingo, 16h, Presidente Vargas - Ceará 0x2 Palmeiras
Domingo, 18h30, Beira-Rio - Internacional 1x1 Figueirense
Domingo, 18h30, Serra Dourada - Atlético-GO 1x2 Vasco

Agora, vamos palpitar nos comentários!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Santos prova sua grande qualidade e fatura tri da Libertadores

A América volta a ser alvinegra. Na noite desta quarta-feira, 22 de junho de 2011, o Santos venceu o Peñarol por 2 a 1 no estádio do Pacaembu e voltou a levantar a Taça Libertadores da América depois de 48 anos. A geração comandada por Neymar consegue o principal objetivo do peixe na temporada, mostrando um futebol muito superior que seu adversário nos dois jogos a grande final. Antes do segundo jogo começar, todos apontavam o Santos como o grande favorito para conquistar o título, até pelo bom empate que obteve no jogo no Uruguai, e principalmente pela superioridade técnica e tática mostrada dentro de campo, durante toda a competição. E o peixe provou mais uma vez este favoritismo e qualidade e garantiu a taça Libertadores.

Mas, mesmo com todos estes fatores que sopravam a favor do alvinegro na final, a partida não foi fácil para o time brasileiro, pelo menos não na primeira etapa. A impressão que se ficou é de que o Santos esbarrou na própria ansiedade e nos próprios erros no primeiro tempo de partida, e também na forte marcação do Peñarol. Desde os primeiro minutos, o Santos errava muitos passes e tinha dificuldades de encaixar aquele último passe, dificuldade que ficou evidente em todo o primeiro tempo. Neymar, muito marcado, não conseguia fazer suas jogadas características. E, se ele não aparecia muito, Paulo Henrique Ganso, que voltava aos gramados depois de 45 dias parados, participava ativamente da partida, buscava as jogadas e dava seus passes. O "porém" da equipe santista era não ter um "elemento-surpresa" que chegava de trás. Arouca, muito mal na primeira etapa, errava muitos passes e quase não avançava ao ataque, ficando muito preso na marcação. Assim, o peixe se sentia limitado, diante dos uruguaios que marcavam demais e nem chegavam ao ataque. As principais chances de gol saíram dos pés de Elano, cobrando falta, que o goleiro Sosa defendeu, e de Zé Eduardo e Léo, que chutaram duas oportunidades pra fora. Primeiro tempo bastante ruim tecnicamente, onde o Santos esbarrou na própria ansiedade, e o Peñarol apenas esperava.

Na segunda etapa, porém, o Santos voltou com uma postura mais ofensiva. Tanto é que marcou o primeiro gol logo no começo. Já com dois minutos, Arouca pegou a bola no meio de campo e foi avançando. Passou por dois marcadores, tocou para Ganso, que fez o "um-dois" com um lindo toque de letra. Arouca passou por mais três e achou Neymar livre do lado esquerdo. A joia santista bateu de primeira e contou com a colaboração de Sosa para abrir o placar para o Santos, explodindo o Pacaembu. A partir daí, o peixe ficou mais tranquilo no jogo, acertando a maioria dos passes que errava no primeiro tempo e criando mais chances de ampliar o placar. O Peñarol já não tinha mais opção a não ser se lançar ao ataque para tentar pelo menos o empate. Assim, o Santos tinha muito mais espaço para trabalhar suas jogadas, mostrando toda sua superioridade técnica. O time uruguaio não demonstrava nenhuma qualidade ofensiva e, assim como no primeiro jogo, não conseguia assustar o peixe. A equipe brasileira, por sua vez, controlava muito bem o jogo, tinha a maior parte da posse de bola e encontrava até uma certa facilidade dentro do jogo. Assim, o Santos chegou ao segundo gol. E mais uma vez com toda a qualidade ofensiva que caracterizou toda esta equipe santista. Toque de bola rápido, categórico e envolvente. Elano encontrou Danilo livre pela direita e deu o passe. O lateral-volante cortou o adversário e tocou com categoria no canto direito, tirando do arqueiro Sosa, marcando o segundo gol do alvinegro.

Quando o jogo parecia completamente definido e controlado pelo peixe, o Peñarol resolveu aprontar. Pelo menos um pouco. Depois de cruzamento rasteiro da esquerda, Durval tentou cortar, mas a bola traiu o experiente zagueiro santista e balançou as redes do gleiro Rafael, fazendo os uruguaios diminuírem o marcador e alertando os santistas. Porém, o Peñarol parou por aí. Sem nenhuma força para atacar, os uruguaios não assustaram o peixe, que só esperou o final de jogo para comemorar o tricampeonato da Taça Libertadores da América.

Título indiscutível do Santos, que provou tanto dentro de toda a competição e principalmente nos dois jogos desta final que sua qualidadade, individual e coletiva fizeram uma grande direferença. E os responsáveis por esta conquista são muitos. Neymar se destacou na Libertadores, sendo o protagonista da equipe na maioria dos jogos, com sua habilidade e estrela em jogos decisivos. O goleiro Rafael, mesmo muito jovem, segurou bem as pontas debaixo das traves e foi decisivo. A zaga formada por Edu Dracena e Durval, e as alas com Danilo/Jonathan e Léo/Alex Sandro, principalmente depois da chegada de Muricy Ramalho na equipe, foi quase perfeita, sendo muito consistente. Arouca e Adriano foram verdadeiros cães de guarda na frente da linha de defesa. Arouca também se destacou pelas chegadas de trás, sendo um importantíssimo elemento-surpresa. E Adriano, antes desconhecido, fez partidas impecáveis e conquistou a torcida. Elano e Ganso foram os grandes maestros. O camisa 8 foi mais participativo, até por conta das lesões de Paulo Henrique, teve que assumir o lugar do camisa 10, e deu conta do recado. E Ganso, quando jogou, mostrou porque deve ser o 10 da nossa seleção na próxima Copa América. Muito bem neste segundo jogo da final.

Além dos atletas, devemos destacar também o grande trabalho feito por Muricy Ramalho. Ele chegou quando a equipe estava vivendo uma fase ruim dentro da competição. Depois de se classificar no sufoco dentro da fase de grupos, o Santos, com Muricy, mostrou ser outra equipe. Segundo o próprio treinador, o time estava "pilhado", esquecendo sua imensa qualidade técnica dentro de campo e caindo na provocação dos adversários. E, com ele no banco de reservas, o peixe mostrou outra postura. Se esqueceu das catimbas e se preocupou em simplismente jogar, coisa que se o alvinegro fizesse seria campeão. E deu no que deu. Pra fechar, a diretoria santista também merece aplausos. Desde o início do ano, mesmo com alguns erros de planejamento, segurou com unhas e dentes as principais estrelas da equipe, resistindo as propostas milionárias de gigantes europeus. Com isso, conseguiu montar um time muito forte, com um elenco muito qualificado em todos os setores, dando o equilíbrio desejado dentro de uma Libertadores. Vamos ver se essa postura continua, tanto para a disputa do Campeonato Brasileiro como já visando o Mundial de Clubes em dezembro, no Japão, para o grande duelo contra o Barcelona.

A coroação com o título da Taça Libertadores da América só vem mostrar toda a qualidade indiscutível do Santos, que soube ser uma equipe preparada para disputar uma final da maior competição das Américas. Não caindo na provocação uruguaia, o peixe jogou seu futebol, bonito, hábil e hágil, dominou amplamente a partida e levou o título, contra um adversário fraco tecnicamente. Então, resta ao torcedor santista comemorar. O torcedor que lotou o Pacaembu e, mesmo fora de sua casa habitual, fez uma grande festa e empurrou o alvinegro praiano para mais uma conquista. Santos, tricampeão da Libertadores, faz história novamente.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Fatores e emoções

Nesta quarta-feira o Santos entrará em campo em busca de seu principal objetivo no ano: o tão cobiçado título da Taça Libertadores da América. Depois do bicampeonato, conquistado ainda na geração Pelé, agora o peixe tenta o tri com a equipe comandada por Neymar. E, como vimos no primeiro jogo contra o Peñarol, se o alvinegro praiano jogar o que sabe, leva a taça para a Vila Belmiro, porque tem muito mais time pra isso. Mas, para isso, o peixe deve usufruir de alguns fatores favoráveis a ele, e também saber incorporar o "espírito da coisa".

O Santos tem a seu favor alguns fatores: o fato de jogar em casa, com o apoio da torcida. A diretoria santista decidiu (corretamente) continuar disputando as partidas decisivas no estádio do Pacaembu, na capital paulista, assim podendo atrair um maior público, já que a capacidade do Paulo Machado de Carvalho é maior do que a da Vila Belmiro. E ainda o peixe está invicto dentro do Pacaembu nesta Libertadores, fator que também ajuda. Mesmo a partida sendo fora de Santos, a torcida do alvinegro praiano com certeza fará um belo espetáculo, empurrando os meninos santistas pra cima do Peñarol.

Outro ponto que pesa a favor do Santos é de ter praticamente sua força máxima para jogar a partida mais decisiva da temporada. Praticamente porque o peixe vai ter somente um desfalque dentro de campo: o lateral-direito Jonathan continua machucado, mas deve ser bem substituído por Danilo, que está fazendo uma bela Libertadores. E as voltas de duas peças importantíssimas ajudarão e muito a equipe de Muricy Ramalho. Primeiramente, o zagueiro-capitão Edu Dracena retorna ao time, após cumprir suspensão automática no primeiro jogo da final. A presença dele em campo dará mais consistência a defesa santista, que não foi tão bem na partida no Uruguai, principalmente no primeiro tempo. E, principalmente, a volta de Paulo Henrique Ganso ao time dá uma esperança a mais a torcida, que verá seu camisa 10 novamente nos gramados depois de um longo tempo afastado por conta de lesão. Muricy ainda não confirma, mas é provável que Ganso comece jogando a segunda partida da grande final. Com certeza o meia é um grande "reforço" para o peixe, que precisará contar com a inspiração e o bom futebol não só dele, mas de toda a equipe, para superar o perigoso time do Peñarol.

Aliás, falando nos uruguaios, eles não mostraram muita coisa no primeiro jogo. Depois de deixarem adversários até antes favoritos pra trás, o Peñarol não mostrou um bom futebol no estádio Centenário, em Montevideu. Uma defesa fraca, com um ataque que só chegou por conta de alguns deslizes da defesa santista. Por isso é que a expectativa é de que o Santos vença o jogo e conquiste o tricampeonato da Libertadores da América. Como vimos, vários fatores conspiram a favor do peixe. Mas que isso não sirva para que os jogadores alvinegros se sintam relaxados: qualquer partida de Libertadores é muito dura, e os uruguaios, guerreiros e (muito) catimbeiros, prometem dificultar as coisas, mesmo com o Santos sendo bastante superior tecnicamente. Mas, para isso, o peixe deve incorporar o espírito da competição sul-americana. Garra e habilidade, vontade e malícia, explosão e tranquilidade. Estes são fatores predominantes para todo time que deseja ser campeão da Libertadores. Então, cabe aos Meninos da Vila controlarem todas estas emoções, totalmente distintas, mas que fazem chegar a um único objetivo: a conquista da Taça Libertadores da América 2011. Pra cima deles, Santos.

domingo, 19 de junho de 2011

O resumão da rodada do Brasileirão

Neste final de semana tivemos a realização de mais uma rodada do Campeonato Brasileiro. No sábado, duas partidas foram realizadas. Na Arena do Jacaré, no clássico mineiro, América-MG e Cruzeiro ficaram no empate por 1 a 1. Fabrício e Fábio Júnior marcaram os gols, resultado que culminou na saída do técnico Cuca do comando da raposa. Depois de cinco rodadas e apenas três pontos somados, sem nenhuma vitória, Cuca encerra um ciclo dentro do Cruzeiro, onde havia começado muito bem a temporada, sendo destaque na Taça Libertadores. Porém, depois da eliminação na própria competição sul-americana, o time desandou e não conseguiu mais se acertar. A diretoria celeste já anunciou o nome do novo treinador: Joel Santana deve se apresentar na Toca da Raposa ainda nessa semana. Na outra partida, na estreia de Abel Braga dentro do Engenhão, o Fluminense foi derrotado pelo Bahia pelo placar de 1 a 0. Jobson marcou o gol do tricolor baiano, que conseguiu sua primeira vitória dentro do Brasileiro. Já o Flu cai na tabela de classificação.

No domingo, tivemos o complemento da rodada, com mais sete partidas. No Canindé, o Palmeiras atropelou o Avaí e já aparece na segunda colocação. Os destaques da goleada por 5 a 0 foram Luan e Kleber, que marcaram duas vezes cada um. O verdão desponta como uma dos favoritos, ainda invicto e mostrando um ótimo futebol. Já o Avaí vive a situação contrária. Depois de cinco jogos, a equipe catarinense somou apenas um ponto, e se encontra na vice-lanterna da competição. No Olímpico, o Grêmio recebeu o Vasco. E a partida acabou empatada. Depois de um primeira etapa bastante equilibrada, a segunda etapa manteve o mesmo panorama. Um jogo bastante aberto e franco, com chances de gol para ambos os lados. Porém, quem saiu na frente foram os visitantes. Bernardo, que acabara de entrar no jogo, tentou cruzamento na área e acabou surpreendendo o goleiro Victor, marcando um golaço. Mas o tricolor gaúcho foi buscar o empate, também com um suplente. Roberson entrou na partida e marcou de cabeça, depois de escanteio, e igualou o marcador. Empate que deixa o Vasco na sexta colocação, com oito pontos, e o Grêmio em oitavo, com um ponto a menos.

No Orlando Scarpelli, o Figueirense manteve sua ótima fase e obteve mais uma vitória. Contra o Atlético-PR, o furacão do estreito definiu o triunfo ainda na primeira etapa. Héber e Juninho marcaram os gols para o alvinegro, que chega aos dez pontos, ocupando a terceira colocação, e mantém o 100% de aproveitamento dentro de casa. Já o furacão amarga a lanterna do Campeonato Brasileiro, com apenas um ponto ganho. No Engenhão, Flamengo e Botafogo fizeram o clássico carioca da rodada. E proporcionaram o primeiro 0 a 0 deste Brasileirão. Logo na primeira etapa, o rubro-negro ficou com um jogador a menos, por conta da expulsão do meia argentino Botinelli. Mas, mesmo assim, o fogão não soube se aproveitar desta situação. As duas equipes proporcionaram um jogo de poucas emoções, com raras oportunidades. Assim, o empate deixou o Fla em nono, e o Botafogo em quinto lugar, ambos separados por apenas um ponto na tabela de classificação. No Presidente Vargas, o São Paulo manteve seu 100% de aproveitamento dentro do Brasileirão, venceu o Ceará e garantiu a manutenção da liderança. Na primeira etapa, o time da casa tentou imprimir pressão pra cima dos visitantes, e conseguiu um pênalti ainda no começo de partida. Porém, Oswaldo desperdiçou, parando em uma excelente defesa de Rogério Ceni.

E, depois disso, o tricolor ganhou força e abriu o placar. Marlos fez jogada individual e marcou o primeiro do time são-paulino. Na segunda etapa, o Ceará voltou impondo pressão, em busca do empate. Mas quem marcou novamente foi o São Paulo, com a joia Lucas, que aproveitou sobra de bola e marcou um lindo gol. Depois dissoo os cearenses aumentaram ainda mais as investidas, mas encontraram um Rogério Ceni muito inspirado. O capitão são-paulino fez ótimas defesas, que garantiram a vitória da equipe paulista, que lidera o Brasileirão. Já o Ceará aparece na zona de rebaixamento, com quatro pontos. Fechando a rodada, tivemos mais duas partidas. Em Sete Lagos, no duelo dos Atléticos, mineiros e goianienses ficaram no empate. O dragão chegou a ficar duas vezes a frente do marcador, mas o galo foi buscar a igualdade. Marcão, Vitor Júnior, Renan Oliveira e Guilherme marcaram os gols do 2 a 2, que deixou o galo em quinto lugar, e o dragão em oitavo. E, no Couto Pereira, Coritiba e Internacional também ficaram no empate. Num jogo bastante movimentado, os gols saíram na segunda etapa. Glaydson marcou para o colorado, mas Davi igualou para o Coxa. Com o resultado, os paranaenses, com quatro pontos, beiram a zona da degola. Já o colorado, com seis, permanece no meio da tabela.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

"Bolão Na Veia" - 5ª rodada

Saudações, amigos, visitantes e leitores do Blog Futebol Na Veia. Neste post começo mais uma "saga" em busca de bons palpites, e não de furadas...Mas toda tentativa é válida!

E, como na edição passada do Campeonato Brasileiro, mais uma vez começo a palpitar dentro de mais um Brasileirão. Uma coisa muito saudável esta que envolve muita gente que adora dar um bom pitaco e não tem medo de errar. Dei até um nome ao bolão: o "Bolão Na Veia" começa a partir desta rodada, e seguirá seu caminho até dezembro, quando saberemos quem é o grande campeão do Campeonato Brasileiro 2011. Então, vamos ao que interessa de verdade.

5ª rodada do Brasileirão, ainda tem muita coisa pra rolar, mas podemos começar a dar nossos pitacos tradicionais. Muitos jogos importantes, como todos da competição. É muito difícil ainda apontar favoritos ou prever confrontos, quem vai disputar o título, as vagas para a Libertadores ou escapar do rebaixamento. Mas, convenhamos, palpitar assim é mais divertido ainda. Então, não com muita "responsabilidade", mas também não querendo fazer feio, vamos aos primeiros pitacos dentro do Campeonato Brasileiro 2011:

Sábado, 18h30, Engenhão - Fluminense 3x0 Bahia
Sábado, 21h00, Arena do Jacaré - América MG 1x2 Cruzeiro
Domingo, 16h00, Olímpico - Grêmio 2x1 Vasco
Domingo, 16h00, Canindé - Palmeiras 2x0 Avaí
Domingo, 16h00, Engenhão - Flamengo 2x2 Botafogo
Domingo, 16h00, Orlando Scarpelli - Figueirense 3x1 Atlético-PR
Domingo, 16h00, Presidente Vargas - Ceará 0x1 São Paulo
Domingo, 18h30, Couto Pereira - Coritiba 1x1 Internacional
Domingo, 18h30, Arena do Jacaré - Atlético-MG 2x1 Atlético-GO

Chegou a hora, amigos! "Bolão Na Veia" - 5ª rodada: Vamos palpitar nos comentários!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Santos consegue bom empate e traz decisão pra casa

Na noite de ontem (quarta-feira) o Santos disputou o primeiro jogo da grande final da Taça Libertadores da América 2011. E, jogando no Uruguai, o peixe conseguiu trazer de volta ao Brasil um bom empate, mas poderia bem ter voltado com uma vitória de terras uruguaias.

A partida seguiu um parâmetro que começou desde os primeiros minutos até o apito final. Equilíbrio, um jogo aberto e franco, com as duas equipes buscando o gol, com o Peñarol melhor no primeiro tempo, e o Santos um pouco superior na segunda etapa. Como já era de se esperar, a torcida uruguaia compareceu em peso ao estádio Centenário, em Montevidéu, e empurrou o time amarelo e preto em toda a partida. Porém, pareceu que o time brasileiro não sentiu a pressão de jogar fora de casa, mas não mostrou o seu melhor futebol na noite de ontem. Ficou a impressão de que se o Santos “apertasse” um pouco mais, poderia ter saído com uma vitória, que praticamente carimbaria o título alvinegro. Mas o 0 a 0 obtido não deixa de ser um mal resultado, muito pelo contrário.

Muitos disseram que o Peñarol havia passado das semifinais contra o Velez Sarsfield na sorte. E realmente o time uruguaio não mostrou um bom futebol na última noite. Sem criatividade no meio-de-campo e com uma defesa falha, os donos da casa só chegavam ao ataque devido a algumas trapalhadas da defesa do Santos, que estava desfalcada. As sobras de bola fizeram o Peñarol chegar pelo menos em três oportunidades na frente do goleiro Rafael. A melhor delas desperdiçada já nos acréscimos da primeira etapa. O Santos sofria com as bolas rifadas, tentava impor certa pressão, mas sempre era acuada pela equipe uruguaia, que jogava mais na raça do que na técnica. Neymar, muito marcado (e provocado), não conseguiu produzir. Zé Eduardo tinha mais uma atuação pífia, e Elano não acertava as enfiadas de bola. A válvula de escape santista era o lateral Alex Sandro, que sempre escapava com perigo pelo lado esquerdo de ataque, proporcionando alguns lances de perigo. A melhor delas foi uma bola no travessão, depois de cabeçada do zagueiro Bruno Rodrigo, que foi o substituto de Edu Dracena, que estava suspenso.

Na segunda etapa, o panorama mudou um pouco. O Santos passou a ser mais ativo no campo de ataque. Neymar caía pelas duas pontas, principalmente pela esquerda, onde foi muito bem auxiliado por Alex Sandro, que partia pra cima da marcação uruguaia. Zé Eduardo aparecia mais para o jogo e criava mais perigo. O principal lance de perigo de todo o jogo foi desperdiçado pelo atacante alvinegro, que não conseguiu superar o arqueiro Sosa. Por sua vez, o Peñarol não fazia valer seu mando de campo e continuava sem criação no meio-de-campo, facilitando a marcação santista, que estava bem mais ligada que no primeiro tempo. Mesmo assim, o time de casa conseguiu criar algumas boas chances de gol. Mas a partida estava mais para o Santos. Muricy Ramalho tentou mexer na equipe, colocando Alan Patrick e sacando o apagado Elano. O suplente tentou, mas pouco mudou o jeito da equipe brasileira jogar. Já no final da partida, o Peñarol teve um gol corretamente anulado. Assim, o jogo terminou mesmo no 0 a 0. Decisão do título totalmente aberta, com bastante equilíbrio. Mas ficou um sentimento por parte dos santistas que o resultado poderia ter sido ainda melhor, se a equipe forçasse mais o time uruguaio.

Mesmo assim, o resultado de empate é bastante favorável ao Santos, que agora possui a vantagem de jogar em casa o segundo jogo da grande decisão. A partida será disputada no Pacaembu, para o torcedor santista poder comparecer em um número ainda maior, para empurrar o peixe rumo ao tricampeonato da Taça Libertadores da América. Tanto tecnicamente, como coletivamente e individualmente, o time brasileiro é muito superior ao uruguaio, que não mostrou muitas qualidades neste jogo de ida da final. Muito mais na base da vontade e da raça do que na técnica ou na tática, o Peñarol também abusou das jogadas duras, principalmente pra cima de Neymar, que disse que foi intimidado pelos jogadores uruguaios e até pelo árbitro Carlos Amarilla. Bom, este clima de “guerra” já é quase normalidade dentro da Libertadores, principalmente se tratando de partidas decisivas fora de casa. Porém, o Santos terá que passar por cima disso tudo, de vulcões e aeroportos fechados e até no próprio erro de planejamento de sua diretoria, como já fez, e por brutamontes uruguaios e pela arbitragem mais “liberal”, como é o estilo sul-americano. Agora, a decisão é aqui no Brasil. Basta o peixe jogar o que sabe e se preparar muito bem para conquistar mais um título de Libertadores, porque bola não falta aos Meninos da Vila.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Os adversários santistas além do Peñarol

Nesta quarta-feira o Santos entra em campo para o primeiro jogo da final da Taça Libertadores da América. O adversário será o Peñarol, do Uruguai. Mas esta partida já começou muito antes para os santistas, e também com outros adversários.

Podemos citar, além do time uruguaio, mais dois “rivais” (se é que podemos chamar assim) que de certa forma caracterizaram a epopéia viagem do Santos até o Uruguai. Primeiramente, o vulcão chileno, que dificultou muito a vida dos santistas. Como as cinzas do vulcão se espalharam pela América do Sul e até fora dela, atingindo também o Brasil, os aeroportos brasileiros tiveram muitos problemas para operar em sua normalidade, cancelando diversos vôos e também mudando a rota de viagem não só do time brasileiro, mas também de muita gente. As cinzas vulcânicas dificultaram a vida do Santos para chegar em solo uruguaio. Tanto é que os santistas chegaram ao país somente no meio do dia de ontem (terça-feira), atrapalhando também a preparação da equipe visando o primeiro jogo da grande final. Mas, mesmo com as cinzas do vulcão chileno dificultando os planos do alvinegro praiano, a diretoria do peixe também tem sua (grande) parcela de culpa nesta batalha que já começou antes mesmo da bola rolar.

Mesmo se o vulcão chileno não tivesse atrapalhado, o embarque da delegação do Santos rumo ao Uruguai estava marcada para a segunda-feira a noite. Bom, alguns devem achar que o planejamento santista estava correto, já que chegar de segunda para terça-feira em terra uruguaias estava de bom tamanho. Eu tenho outra opinião. Porque não antecipar a viagem para uma melhor preparação, descanso e adaptação? O Santos jogou contra o Cruzeiro no último sábado, em Sete Lagoas, com a equipe toda de reservas. Depois do término da partida, os suplentes alvinegros se juntaram ao resto do grupo, em São Paulo, descansaram no domingo e treinaram na segunda, para viajar somente na segunda-feira à noite. A diretoria do peixe poderia ter feito muito bem outro “esquema”. Viajar logo no domingo, com mais precaução e tranquilidade, devido às cinzas do vulcão, para evitar imprevistos. Chegar ao Uruguai domingo à noite, dar folga ao grupo na segunda-feira de manhã e começar a preparação a tarde. Será que este seria um bom planejamento se tratando de uma final de Taça Libertadores da América?

E não é a primeira vez que o Santos passa sufoco por causa de uma viagem nesta competição. Já contra o América, o peixe chegou em cima da hora ao México para o jogo da volta das oitavas-de-final da Libertadores. Segurou a pressão, ficou no zero a zero e avançou. E agora, novamente, o alvinegro praiano passa um risco completamente desnecessário e que poderia ter sido evitado, com um simples planejamento melhor elaborado. Correu o risco de a Conmenbol dar um W.O. em prol do Peñarol. Já pensou se isso acontece de verdade? Bom, dito isto, com todos estes problemas extra-campo, podemos dizer que a batalha já começou. O foco neste momento deve ficar dentro de campo, pois o Santos terá um duro e complicado jogo diante da ótima equipe uruguaia, que tem muita tradição e história dentro da Libertadores. Esquecem-se os imprevistos de viagens e toda esta confusão formada e chegam-se a final da competição mais almejada e cobiçada as Américas. Esperamos mais uma vitória santista, que já conseguiu vencer alguns problemas fora de campo. Mas o mais difícil ainda está por vir. Boa sorte, Santos.

domingo, 12 de junho de 2011

O fechamento da 4ª rodada do Campeonato Brasileiro

A quarta rodada do Campeonato Brasileiro teve seu fechamento neste domingo, com mais seis jogos. Em Pituaçu, numa partida bastante polêmica, por conta da arbitragem de Marcos André da Penha, Bahia e Atlético-MG ficaram no empate por 1 a 1. Depois de uma primeira etapa com chances de gol para ambos os lados, os gols saíram no segundo tempo. Aos 5 minutos, Souza abriu o placar para o tricolor baiano. Porém, o galo veio buscar o empate com um reserva. Neto Berola saiu do banco de suplentes para igualar o marcador, aos 31 minutos. Com o resultado, o Bahia segue sem vencer na competição, ficando apenas com dois pontos. Já o Atlético-MG não consegue o triunfo e se distancia um pouco dos líderes, com sete pontos ganhos. No Beira-Rio, Internacional e Palmeiras fizeram um jogo bastante movimentado, mas que acabou empatado. Depois de uma primeira etapa onde os dois protagonistas foram Marcos Assunção e o goleiro Renan, no segundo tempo os gols vieram de ambos os lados. Aos cinco minutos, Márcio Araújo marcou um golaço, só que contra, fazendo 1 a 0 para o Internacional. Porém, em quinze minutos, o verdão conseguiu reverter o placar. Aos nove minutos, Kleber fez o gol do empate. E, aos vinte, Luan chutou cruzado e virou o jogo para os visitantes. Com isso, o colorado pressionou o adversário, e conseguiu o empate no finalzinho. Aos 45 minutos, Leandro Damião igualou o marcador e deu números finais ao jogo. O empate foi ruim para os dois. O Internacional, com cinco pontos, não consegue se aproximar dos líderes. Por sua vez, o Palmeiras, com oito, deixa os rivais escaparem um pouco.

No Serra Dourada, o Atlético-GO conseguiu se recuperar no Brasileirão com uma bela vitória. Diante do Ceará, o dragão goleou pelo placar de 4 a 1. Depois de o time visitante sair na frente, com gols de Thiago Humberto, os donos da casa desencantaram. Ainda na primeira etapa, viraram o jogo, com Anselmo e Adriano. No segundo tempo, o Atlético ainda aumentou, com Bida e novamente Anselmo. Com a vitória, o dragão consegue sua segunda vitória no campeonato, e já aparece na oitava colocação. Já o Ceará, com quatro pontos, começa a flertar a zona da degola. No Pacaembu, o Corinthians conseguiu mais uma vitória e não deixou o São Paulo se distanciar muito na liderança do Brasileirão. E o timão decidiu a partida ainda na primeira etapa, com o jovem atacante Willian, que vem sendo um dos principais destaques da equipe nesta temporada. Ele marcou o primeiro logo aos cinco minutos, de cabeça, antecipando a zaga tricolor. E o próprio Willian ampliou aos 30, convertendo penalidade máxima. No segundo tempo, o Flu reagiu, tentou pressionar, criou chances, mas esbarrou na boa atuação do goleiro alvinegro Júlio César. O placar deixou o timão com 10 pontos, dois a menos que o líder São Paulo. Já o Fluminense, agora sob o comando de Abel Braga, estaciona nos seis, ainda brigando na parte de cima da tabela.

No Engenhão, o Botafogo levou um susto no começo, mas reagiu e venceu o Coritiba, chegando a segunda vitória no Campeonato Brasileiro. Logo no primeiro minuto de jogo, o atacante Bill abriu o placar para o time visitante. Depois de entrar no campo desligado, o fogão acordou e conseguiu virar o jogo ainda na primeira etapa. Maicossuel recebeu lançamento de Elkeson e empatou aos 17 minutos. E o próprio Elkeson marcou o gol da virada, aos 38 minutos, em bela cobrança de falta. No segundo tempo, o Botafogo não conseguia controlar bem o jogo e via o Coritiba melhorar e partir pra cima depois das alterações de Marcelo Oliveira. Mas, prejudicado com a expulsão do zagueiro Emerson, o Coxa acabou sofrendo o último golpe já nos acréscimos. Alex fechou o caixão paranaense e garantiu mais um triunfo alvinegro, que já se encontra com sete pontos. Já o Coritiba fica apenas com três. Pra fechar, na Arena da Baixada, Atlético-PR e Flamengo ficaram no empate por 1 a 1. Depois de uma primeira etapa onde o furacão foi melhor, tendo as melhores chances de gol, diante de um mengo pouco criativo, na segunda etapa o time da casa conseguiu o gol numa bola parada. Aos 14 minutos, Madson cobrou falta da entrada da área. A bola ainda tocou no travessão antes de balançar as redes, abrindo o placar para os paranaenses. E, mesmo jogando mal, o Flamengo chegou ao empate, com gol de Deivid, aos 34 minutos, depois de boa jogada de Diego Maurício. Com o empate, o Atlético-PR soma seu primeiro ponto no Brasileirão, e o Fla chega aos seis pontos, permanecendo no meio da tabela da competição.

A abertura da 4ª rodada do Campeonato Brasileiro

Neste sábado tivemos a abertura da quarta rodada do Campeonato Brasileiro, com a realização de quatro partida. No estádio da Ressacada, o Avaí conseguiu um empate chorado contra o América-MG. Mesmo jogando em casa, o Leão da Ilha sofreu o primeiro gol ainda na primeira etapa, com Alessandro, cobrando pênalti. Porém, o time da casa empatou na segunda etapa, com o lateral Julinho, da mesma forma, convertendo penalidade. Na saída de bola, Fábio Júnior pôs o time mineiro novamente na frente do marcador. Mas, já no finalzinho do jogo, o zagueiro Cássio marcou o gol que deu números finais ao duelo. Empate que acabou sendo ruim para ambos. O Avaí conseguiu seu primeiro ponto no Brasileirão, enquanto o América chega aos quatro. Os dois já rondam a zona da degola.

Na Arena do Jacaré, o Cruzeiro recebeu o Santos, e não conseguiu sua primeira vitória no campeonato. Mesmo enfrentando o time reserva do peixe, a raposa não conseguiu se impor e saiu com um empate com gosto de derrota. Os gols saíram no segundo tempo. Aos nove minutos, Montillo, convertendo penalidade máxima, abriu o placar para o time da casa. Depois da expulsão do zagueiro Vinícius por parte dos visitantes, parecia que o Cruzeiro conseguiria enfim seu primeiro triunfo. Errado. Aos 44 minutos, em bola cruzada, Borges igualou o marcador para o Santos, colocando pontos finais a partida. Mesmo com a equipe de suplentes, o peixe obtem um ponto importante, e agora só pensa na decisão da Taça Libertadores, que começa na próxima quarta-feira. Já o Cruzeiro vive má fase. Com apenas dois pontos somados em quatro rodadas, o time celeste, depois da eliminação na própria Libertadores, parece que não consegue mais se encaixar. Um fato difícil de se explicar, já que o elenco da raposa é muito qualificado, e o time de BH se caracterizou nos últimos campeonatos por chegar sempre no pelotão de cima da tabela. O cargo do técnico Cuca já se encontra em risco. Mas estamos apenas no início da competição, e muita coisa ainda vai mudar.

No Morumbi, o líder São Paulo conquistou mais uma vitória e continua com 100% de aproveitamento no Brasileirão e na liderança isolada da competição. Muito superior na maior parte da partida, o tricolor começou a construir o triunfo logo no início do primeiro tempo, quando contou com um belo futebol de toda a equipe. Casemiro arriscou chute de fora da área, a bola desviou em Fábio Rochemback e enganou Victor. 1 a 0 . Porém, na segunda etapa, o jogo ganhou ares de emoção. O mesmo Casemiro que marcou o gol são-paulino empatou para o Grêmio, depois de bola alçada na área. Mas, logo depois, Marlos recebeu bom passe e colocou o São Paulo novamente a frente do placar. A partir daí, a partida ficou mais aberta, com o Grêmio querendo o gol de empate e o time da casa aproveitando os contra-ataques. E, num destes contra-golpes, Jean recebeu assistência de Dagoberto, driblou Victor e deu números finais ao jogo. Quarta vitória são-paulina em quatro partidas, líder absoluto do Campeonato Brasileiro. O São Paulo, nas últimas apresentações, vem mostrando que vem recuperando o bom futebol mostrado no início da temporada, e promete vir forte para o título. Já o Grêmio perde seu segundo jogo, mas ainda continua na parte de cima da tabela, com seis pontos ganhos. Os reforços vindos devem melhorar ainda mais o tricolor gaúcho, que também promete brigar pela taça.

Pra finalizar o sabadão de Brasileirão, o Vasco recebeu o Figueirense em São Januário. E, no jogo que marcou a apresentação de Juninho Pernambucano e a entrega de faixas aos campeões da Copa do Brasil, o cruzmaltino sentiu o gosto amargo do empate. Isso porque vencia o jogo até os 44 minutos do segundo tempo, quando acabou sofrendo o gol. Mesmo entrando com um time misto e sem sua força máxima, o Vasco começou o primeiro tempo se impondo. Tanto é que conseguiu marcar o gol no começo. Depois de bela jogada de Eder Luis, ele mesmo serviu ótimo passe para Elton bater cruzado, abrindo o placar na Colina Histórica. Depois do gol, o Figueirense foi o dono da posse de bola. Mas, sem um jogador com qualidade para criar jogadas, pouco ameaçou. Na segunda etapa, Jorginho promoveu alterações, que melhoraram um pouco a criação do time catarinense, mas nada que justificasse o gol de empate. O cruzmaltino, por sua vez, conseguiu encaixar poucos contra-ataques e não fazia questão de matar o jogo. E, por isso, acabou sendo punido no apagar das luzes, quando, na única jogada de perigo do Figueirense em todo o segundo tempo, o zagueiro Fernando falhou no corte, e Aloísio tocou no cantinho de Fernando Prass, igualando o placar. Com o resultado, ambas as equipes aparecem com sete pontos, na parte de cima da tabela. O Vasco, que ainda não disputou nenhum jogo do Brasileirão com sua equipe toda titular, deve melhorar ainda mais seu desempenho com força máxima em campo. Esta é a expectativa. Já o Figueira vem surpreendendo, mas ainda precisa melhorar se quiser permanecer no pelotão de cima da classificação.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O êxtase e o ressurgimento vascaíno

Depois de oito anos de jejum, e onze anos sem ganhar um título de expressão nacional, o Vasco da Gama ressurgi. O cruzmaltino, mesmo perdendo para o Coritiba, conquistou a Copa do Brasil 2011 de uma forma muito especial: na superação, dentro de muitas adversidades e desconfianças, depois de um jogo que entrará para a história da competição, dando assim uma grande reviravolta neste início de década.

A partida que garantiu o título para o Vasco foi sensacional. Depois da vitória por 1 a 0 em São Januário, no jogo de ida, o time da Colina foi até a capital paranaense enfrentar o Coritiba, valendo a taça da Copa do Brasil. A vantagem era pequena, mas muito importante. E o cruzmaltino soube se valer dela. Desde o começo de partida os jogadores vascaínos apresentaram uma postura de retardamento do jogo, nitidamente jogando com o regulamento. E esse talvez foi o que fez esta conquista ser tão sofrida e emocionante. Em muitas vezes dentro da partida, o Vasco se esqueceu de jogar bola e só aguardava o tempo passar para soltar o grito de campeão. Mas as coisas, como vimos, foi bem diferente. O Coritiba, empurrado por uma massa alviverde que lotou o Couto Pereira, foi pra cima do time carioca desde o início. Mesmo com o esquema estranho do técnico Marcelo Oliveira, que entrou em campo com três volantes, o time paranaense pressionava a saída de bola vascaína, forçando o adversário a rifar a bola, dando a bola de graça para o Coxa armar suas jogadas.

Porém, quando menos se esperava, o Vasco marcou. Eder Luis fez boa jogada pela direita e cruzou rasteiro para Alecsandro, que só empurrou para as redes. 1 a 0 e a vantagem cruzmaltina aumentava ainda mais. Percebendo o próprio erro, Marcelo Oliveira sacou um dos volantes e lançou o atacante Leonardo em campo. O Coxa, que agora precisava de três gols para levar a taça, então, se lançou ao ataque, mas não com a mesma eficiência mostrada no início de jogo. O Vasco, por sua vez, melhorou na partida depois do gol marcado, começou a colocar a bola no chão e trocar passes com mais tranquilidade e eficiência, e até conseguiu chegar ao ataque em algumas oportunidades. Mas, aos poucos, os jogadores vascaínos foram recuando e chamando o Coritiba para o campo de ataque. Grande erro cruzmaltino. Desde então, o Coxa se agigantou. Empurrado pela torcida, criava chance atrás de chance. E o gol não demoraria a vir. Aos 28 minutos, bola alçada na área, a defesa vascaína falha, e Bill, depois de receber toque de cabeça, empurra da mesma forma para o gol, empatando a final. O gol enlouqueceu a massa coxa-branca, que ficou eufórica, deixando os atletas ainda mais empolgados, e os cruzmaltino assustados.

E não deu outra. Com tanta pressão, o segundo gol do Coxa veio no finalzinho da primeira etapa. Davi aproveitou rebote dado por Fernando Prass depois de chute de Léo Gago e virou o jogo. O Coritiba foi para o intervalo precisando apenas de mais um gol para ser campeão. O Vasco saiu de campo preocupado. Na volta para o segundo tempo, as equipes, sem alterações, diminuíram um pouco o ritmo. O time da casa não veio com todo aquele ímpeto mostrado na primeira etapa, ficava mais com a bola no pé, mas não assutava tanto como no tempo inicial, e os visitantes, por sua vez, somente cercavam. Porém, depois de um tiro de meta cobrado por Prass, o Vasco empatou a decisão. Eder Luis ganhou a dividida com os zagueiros, bateu rasteiro e, contando com a ajuda do goleiro Edson Bastos, igualou o marcador. Mas, assim como na primeira etapa, quando o Vasco tinha uma maior tranquilidade dentro do jogo, recuou novamente e permitiu o terceiro gol do coxa. Marcelo Oliveira colocou o time mais a frente, com as entradas de Eltinho e Marcos Aurélio, e o alviverde marcou aos 22 minutos, quando Willian acertou um belo chute no ângulo de Fernando Prass.

Depois disso, o jogo ganhou outra cara. O Coritiba se lançou todo ao ataque, e o Vasco não conseguia mais jogar. O técnico Ricardo Gomes, percebendo o momento ruim, sacou Felipe e Diego Souza, cansados, e colocou Jumar e Bernardo, reforçando mais a marcação. Virou um jogo de ataque contra defesa. Com bolas alçadas, jogadas pelas laterais dos dois lados e pelo meio, o coxa chegava de todos os jeitos e maneiras na defesa cruzmaltina, que resistia bravamente. Dedé e Anderson Martins foram gigantes, cortando todas as bolas para o Vasco, que tomou o maior susto dentro desta pressão, quando Fernando Prass quase largou uma bola nos pés de Bill. Não mais na técnica, mas na base da vontade, o Coritiba não se dava por vencido, e, até o último minuto de jogo, pressionou e beirou o campo de defesa vascaíno, que ainda perdeu duas boas chances de marcar em contra-ataques puxados pelo incansável Eder Luis. O jogo foi até aos 50 minutos, mas o Coritiba não conseguiu o gol, para tristeza da torcida alviverde e explosão da torcida vascaína, que soltou o grito da garganta depois de oito anos sem títulos.

Méritos para todas as partes dentro do Vasco. Jogadores, comissão técnica e dirigentes. Vamos falar primeiro de quem lutou dentro de campo. O capitão Fernando Prass, quase impecável em toda a competição, assim como a dupla de zaga Dedé e Anderson Martins. Destaques também para a ótima fase do volante Rômulo, joia das categorias de base cruzmaltina, que conquistou seu lugar dentro da equipe. Os experientes Felipe e Diego Souza foram decisivos nos jogos finais, assim como Alecsandro, que chegou sob desconfiança por parte da torcida e foi um dos artilheiros da Copa do Brasil. Bernardo, o "12º jogador", e Eder Luis, o principal jogar neste segundo jogo da final, sendo o "motorzinho" vascaíno. Grande trabalho feito também pelo técnico Ricardo Gomes, que, assim como alguns jogadores, chegou sob desconfiança, e conseguiu, aos poucos, ressuscitar a equipe, com boas atuações e principalmente com resultados. Depois por uma boa passagem pelo São Paulo, Ricardo consegue seu primeiro título de expressão dentro de sua curta carreira como treinador, fazendo um trabalho de ressurgimento dentro do elenco, abalado pelo péssimo início de ano. Não é qualquer técnico que consegue fazer isso. Ricardo Gomes merece todos os parabéns.

Mas, dentre jogadores e comissão técnica, destaco principalmente o grande trabalho da diretoria cruzmaltina, que teve dois nomes de destaque dentro desta campanha vitoriosa na Copa do Brasil. O primeiro é do diretor de futebol Rodrigo Caetano. Cobiçado por diversos clubes brasileiros, ele manteve o foco dentro de São Januário, foi responsável direto pelas principais contratações de jogadores vascaínos e, assim como na Série B de 2009, conseguiu montar um elenco sem estrelas, mas com muita qualidade, e principalmente, campeão. Rodrigo vem se mostrando um grande profissional e craque fora das quatro linhas. Não é a toa que é tão bem falado e respeitado, tendo propostas de alguns grandes do futebol brasileiro. O reconhecimento do trabalho, tanto feito no Grêmio, e agora mais ainda no Vasco, são provas de que as coisas estão feitas corretamente. E Rodrigo Caetano tem esse mérito.

E o segundo e principal personagem desta grande conquista e do ressurgimento cruzmaltino é sem dúvida o presidente Roberto Dinamite. Quando assumiu a presidência vascaína, na metade de 2008, encontrou um clube endividado, sem estrutura, com a moral no chão, sendo desrrespeitado e motivo de chacota entre todos, depois de um longa gestão de Eurico Miranda, que quase acabou com o Vasco. Mesmo com esta situação deplorável, encarou o desafio, deu a cara pra bater e não fugiu de sua responsabilidade, mesmo não sendo sua obrigação, já que Dinamite, antes de virar presidente, já era e é o maior ídolo da história centenária do Gigante da Colina. Roberto, agora engravatado, mostrou algumas dificuldades no começo de sua gestão, devido a sua inexperiência. Viu o clube ser rebaixado para a segunda divisão, foi alvo de muitas críticas, até por parte dos vascaínos, mas não saiu. Manteve-se firme em seu posto e começou, a partir de 2009, a traçar a grande reviravolta do Vasco. Na segunda divisão, montou uma equipe sem craques, mas unida, e chamou o torcedor para para dentro do clube, fazendo uma campanha de sócios e fazendo a torcida se envolver como nunca em prol da equipe. O slogan "O sentimento não pode parar" virou moda entre os crumaltinos, que carregaram o time devolta a primeira divisão.

Com o Vasco novamente na elite do futebol brasileiro, Roberto continuou seu projeto, resgatando a história do clube e melhorando consideravelmente a estrutura vascaína. Atraiu diversos patrocinadores, coisa que, na gestão de Eurico, era quase impossível. Assim, gerou receitas foi montando o "quebra-cabeça" vascaíno, até chegar nesta conquista, que pode ser apenas a primeira de tantas outras que poderão vir. Dinamite montou um projeto a longo prazo, visando não apenas uma gestão pequena, mas também pensando no futuro do clube. E isso é a postura de um verdadeiro ídolo e campeão. Como é e sempre foi Roberto Dinamite.


E o término desta história se dá com a torcida vascaína. O êxtase depois do título foi espetacular. As comemorações tanto em Curitiba e principalmente no Rio de Janeiro, assim como em todo o Brasil, foram expressivas. O grito que estava engasgado na garganta à oito anos, todas estas temporadas sofrendo com equipes de baixa qualidade e com as gozações de todas as demais torcidas. Mas, neste momento, enfim, o torcedor cruzmaltino pode comemorar a vontade, porque ele merece. Uma torcida muito exigente, mas que não abandonou o time em nenhum momento e soube esperar. O ressurgimento de seu clube do coração. Faça a festa, vascaínos de todo o país. O Club de Regatas Vasco da Gama ressurgi.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Na Copa América deve ser diferente

Nesta terça-feira a seleção brasileira entrou em campo para o segundo e último amistoso antes do início da Copa América. O primeiro, contra a Holanda, no sábado passado, o Brasil acabou ficando no empate, sendo vaiado pela torcida e não apresentando um bom futebol. E, contra a Romênia, no estádio do Pacaembu, na despedida de Ronaldo com a camisa da seleção, a coisa não foi muito diferente. A vitória veio, mas a empolgação dentro de campo ficou exclusivamente a cargo do fenômeno, que levantou a torcida, diferentemente do seleção canarinho.

A festa estava toda armada para Ronaldo, que até já tinha hora marcada para pisar no gramado, aos 30 minutos da primeira etapa. Porém, o Brasil tinha pela frente seu último teste antes do começo da Copa América, que será disputada na Argentina. Então, os demais jogadores queriam mostrar trabalho para o técnico Mano Menezes, para garantir uma vaga no grupo que via disputar a competição. O treinador brasileiro entrou em campo com seis novidades em relação a equipe que começou jogando contra a Holanda: Victor, Maicon, David Luis, Sandro, Elias e Jadson. Com eles em campo, aliados com Robinho e Neymar, o Brasil ficou bem mais veloz e objetivo, começando o jogo bem, em cima da Romênia, que apenas se defendia. Neymar, mais uma vez, foi o principal jogador brasileiro, criando as melhores chances de gol. Com Fred se apresentando mais para os companheiros, e com Jadson fazendo a rápida distribuição de bola, o time mostrou uma melhora em comparação com a partida do último sábado. Junto com Lúcio, David Luis mostrou muita segurança, antecipando as bolas do adversário e desarmando muito bem. Sandro municiou muito bem os dois zagueiros. Jadson mostrou que pode ser uma opção de meio-campo. Assim, o gol parecia questão de tempo.

Neymar e Robinho tiveram chances. Mas o gol veio mesmo com Fred. Depois de boa jogada, Neymar, dentro da área, driblou o goleiro e cruzou rasteiro para o camisa 19 empurrar para as redes, isso aos 21 minutos. 1 a 0 Brasil. A fragilidade do time da Romênia, que praticamente estava com um "time B" em campo, também ajudou a seleção a ser muito superior dentro de campo. E, aos 30 minutos, o momento mais esperado da noite. Fred, que em meia hora jogou muito mais do que quase todo o joga contra a Holanda, deixou o campo para a entrada de Ronaldo. E parece que o fenômeno despertou ainda mais o bom futebol brasileiro. Nos quinze minutos que ele permaneceu em campo, a seleção conseguiu criar as melhores oportunidades de gol em toda a partida. Os atletas canarinhos aumentaram ainda mais o ritmo, e correram em dobro em prol principalmente do fenômeno, que teve três chances claras de marcar em sua despedida. Uma pena que o goleiro romeno Ciprian Tatarusani estava em uma ótima noite, parando Ronaldo em dois momentos. A equipe se contagiou com o atacante em campo, e a torcida foi no embalo do time. Mas o primeiro tempo terminou mesmo 1 a 0 para a seleção, e Ronaldo, ovacionado, se despediu dos campos com a camisa amarela.

Porém, parece que toda a empolgação e vontade ficaram mesmo limitados ao primeiro tempo de jogo. Porque, na segunda etapa, a seleção diminuiu completamente o ritmo. Passou a tocar a bola e tentar lances em profundidade, que não deram certo. Mesmo com as mudanças de Mano (que ainda colocou no jogo Nilmar, Lucas, Lucas Leiva, Luisão e Thiago Neves), a equipe brasileira não criou mais nada. A Romênia, acomodada com o resultado, também não ameaçava. Mas, diante de um adversário muito frágil, o Brasil ficou devendo um bom segundo tempo. Somente em algumas oportunidades, quando Lucas ou Jadson tentavam algumas boas jogadas, ou Neymar e Nilmar lutavam contra os zagueiros, é que o Brasil, timidamente, tentou assustar os europeus. E só. Restou ao torcedor aguardar o final da partida melancólico, e vaiar a seleção mais uma vez. Pela segunda etapa que fez, o Brasil não merecia um aplauso se quer. Porém, nem tudo é preocupação dentro da seleção brasileira.

Despedidas a parte, o time de Mano Menezes mais uma vez apresentou dois tempos distintos. Contra a Holanda, o primeiro tempo foi decepcionante, enquanto o segundo mostrou melhoras. E, diante da Romênia, a história se inverteu, mas voltou a acontecer. Desta vez, uma primeira etapa bastante positiva, mas um segundo tempo melancólico. Dado o final do jogo, Mano anunciou os cortes para a Copa América: os goleiros Fábio e Jefferson, os meias Henrique, Anderson e Thiago Neves e os atacantes Leandro Damião e Nilmar estão fora da lista, como já esperado. Com isso, Paulo Henrique Ganso e Alexandre Pato, ambos recuperados de lesão, retornam a seleção e disputarão a competição na Argentina. Com os dois dentro de campo, o Brasil já ganha outra cara. Ganso faz o estilo clássico do camisa 10, ótimo passador e distribuidor de jogo. Pato deve reassumir a camisa 9, da onde só saiu por conta lesões. A expectativa aumenta para a Copa América. Mesmo com atuações abaixo do esperado, a seleção tem sim grupo para vencer mais uma vez.

Resta saber se Mano Menezes insistirá com o esquema 4-3-3, que acabou não dando muito certo, ou voltará para o tradicional 4-4-2. Com Ganso em campo, a volta de Elano a equipe fica eminente. Neymar e Robinho, se o esquema for este último, terão que disputar uma das vagas no ataque. A defesa já parece estar composta, com Júlio César no gol, Daniel Alves na direita, André Santos na esquerda (apesar de eu achar este nome bastante questionável) e Lúcio e Thiago Silva completando a zaga. Lucas e Ramires devem compor a dupla de volantes, e Alexandre Pato ser o nosso camisa 9. Com algumas peças que estavam faltando, a seleção completa volta a dar esperanças ao torcedor, que ficou preocupado com as duas últimas atuações. Com este grupo que possímos, ainda com algumas boas peças no banco de reservas, o Brasil entra mais uma vez como favorito a conquista da Copa América. Agora, resta esperar o próximo dia 3 de julho, para a estreia da equipe na competição, contra a Venezuela, para vermos se este time tem mesmo condições de disputar uma competição importante, aliás, a primeira sob o comando de Mano. Eu acredito nesta seleção. E você?