A terceira análise das principais seleções da Copa do Mundo é da seleção espanhola, atual campeã europeia. Apontada como a principal equipe, ao lado do Brasil, para ganhar a taça, com o melhor elenco e favoritíssima, principalmente depois do titulo da Eurocopa de 2008. A conquista da Euro voltou a dar moral a uma seleção e uma torcida que já estava traumatizada com os recentes fracassos do time nos últimos Mundiais e campeonatos europeus, conhecida por sempre parar nas quartas-de-final. Com um belo time, a Espanha merece o status de favorita. Apesar dos fatores, todos encaram o oba-oba com cautela, dando como exemplo as decepções da própria seleção espanhola nos últimos anos.
Mas neste mundial as coisas parecem diferentes. A torcida está com mais esperança do que nunca de finalmente conquistar o inédito título da Copa do Mundo. Pelo menos na primeira fase, a de grupos, a fúria deve passar sem muitos problemas. Encara Suíça, Chile e Honduras. O adversário mais difícil, na teoria, seria o Chile, que incomodou muita gente nas Eliminatórias Sul-Americanas, onde acabou em terceiro, na frente da Argentina. A Suíça deve brigar com os chilenos pela segunda vaga no Grupo H da Copa. Já Honduras não assusta ninguém, e deve ir à África apenas a passeio. A Espanha deve acabar em primeiro, sem muitas dificuldades. Depois vem o mata-mata. É ai que mora o perigo. O Grupo H se cruza com o Grupo G, de Brasil, Portugal e Costa do Marfim. Poderemos até ter um Brasil x Espanha já nas oitavas, mas é pouco provável que isso aconteça. A fúria deve encarar portugueses ou a seleção de Drogba.
O treinador da Espanha já é experiente e vitorioso. Vicente Del Bosque foi multicampeão com o Real Madrid no fim dos anos 90 e início de 2000, e conhece muito bem o futebol espanhol. Assumiu a seleção logo após o título da Eurocopa, em junho de 2008, e quase não alterou e base bem montada por seu sucessor, Luis Aragonés, que treina hoje o Fenerbahçe-TUR. Com uma campanha impecável desde a eliminação nas quartas-de-final da Copa da Alemanha, em 2006, contra a França, Del Bosque passou sem problemas pelas Eliminatórias, onde se classificou com antecipação. Ficou invicto durante 35 jogos, com 32 vitórias e três empates, até a derrota nas semifinais da Copa das Confederações, diante dos Estados Unidos. Números a parte, a campanha prova: a Espanha é a melhor seleção da atualidade.
Ponto forte: Além da confiança depois da conquista da Eurocopa e dos últimos resultados, a Espanha tem uma equipe muito entrosada. Os maestros são Xavi e Iniesta, os volantes “disfarçados” de meias, que dão criatividade, inteligência e rapidez ao time. A equipe joga no ritmo deles: com a bola no chão, de pé em pé, com muita movimentação. Quando um dos dois está ausente, a fúria sente o golpe e cai de rendimento.
Ponto fraco: As laterais, motivo no qual a Espanha joga muito mais pelo meio e depende dos seus médios para criarem jogadas. Atualmente, as vagas estão com Sérgio Ramos, que é zagueiro, mas joga pela direita, e Capdevilla, pela esquerda, considerado o mais fraco da seleção. Com adversários fechados, jogar pelo meio fica quase impossível. É aí que a fúria tem problemas, não tendo qualidade para depender de seus alas em um momento de dificuldades, com o meio e o ataque bem marcados. A seleção fica meio que previsível. Cabe a Del Bosque tirar algum coelho da cartola para supreender o oponente.
O cara: Xavi – Eleito o melhor jogador da Eurocopa e indicado para o prêmio de melhor do mundo no ano passado, tem brilhado na seleção e no Barcelona, aonde vem sendo decisivo nos jogos importantes.
A surpresa: Pique – Mais um do Barcelona. Revelado pelo clube catalão, teve passagem apagada pelo Manchester United. Retornou ao Barça na temporada passada e vem sendo muito regular, um dos principais nomes do time.
Escalação: O brasileiro naturalizado Marcos Senna, do Villarreal, protege a defesa (Del Bosque também pode utilizar Xabi Alonso) e libera os colegas de meio Xavi e Iniesta para criar as jogadas, sempre com passes no chão e com qualidade, auxiliados por um meia mais ofensivo, David Silva, que funciona como um terceiro atacante. Na frente, dois goleadores: Fernando Torres e David Villa.
Funciona como um 4-1-3-2: Casillas, Sergio Ramos, Piqué, Puyol e Capdevilla; Marcos Senna; Xavi, Iniesta e Silva; Villa e Torres.
Técnico: Vicente Del Bosque.
Uniformes:
É uma seleção q vai dar trabalho...!
ResponderExcluirAcho q se a Espanha passar pela primeira fase com 100% de aproveitamento, e fazendo gol pra caramba, tem grande chance de rodar nas oitavas... pq foi assim na Copa das Cofederações... é a Espanha já deu amostras de q na hora do mata-a-mata é uma seleção fraca...
Abraço!
Parabens pelo seu blog, e principalmente a atençao aos detalhes de layout e de dinamica as noticias.
ResponderExcluirEstou o seguindo!
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COmo meu parceiro de Blog, o Ramon, falou parabéns pelo Blog!
ResponderExcluirSobre a Espanha eu também acho que dará trabalho...mas quem perde dos EUA numa semi-final de copa das confederações também mostra suas fraquezas. Aposto no Brasil antes da Espanha facilmente!
Abraço!
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sobre a espanha creio que sin de verdade vai trabalho sim, mas como eu so brasileira, mesmo estando na espanha logico que da brasil!!!!
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