segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Igualdade quase total nos clássicos de domingo pelo Brasileirão

A 12ª rodada do Campeonato Brasileiro foi marcada pelos clássicos do domingo. São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais tiveram seus maiores clássicos regionais nesta rodada. Começaremos por São Paulo. Palmeiras x Corinthians se enfrentaram no Pacaembu. Na estreia do técnico Adílson Batista, o timão começou melhor a partida, dominando, e abriu o placar aos 21 minutos, com Jorge Henrique que, de letra e impedido, aproveitou cruzamento de Bruno César e fez o primeiro do alvinegro. O Palmeiras não se abateu e empatou o jogo com Edinho, aos 33 minutos. O verdão, após o gol, melhorou muito na partida e chegou a sufocar o rival, que suportou a pressão, apesar de muitas falhas na marcação. Na segunda etapa, o Palmeiras tinha mais chances, mas não conseguia se aproximar da meta alvinegra, tendo três gols invalidados por impedimento, todos do atacante Ewerthon. O empate acabou sendo justo. O Corinthians foi melhor no primeiro e o Palmeiras no segundo tempo. Com o resultado, o timão deixou escapar a liderança para o Fluminense, que está a frente com um ponto de vantagem na ponta da tabela. Já o verdão é o 11º colocado, e Felipão ainda continua sem vencer desde quando assumiu o comando da equipe.

No Rio Grande do Sul, mais especificamente no Beira-Rio, Internacional x Grêmio não passaram da igualdade. O tricolor, que precisava do resultado para se afastar da zona de rebaixamento, foi melhor no primeiro tempo, tomou a iniciativa mesmo fora de casa, mas o atacante Broges não estava numa tarde inspirada, e a bola não foi para as redes. Na segunda etapa, o Inter, com um time misto, visando o jogo de volta da semifinal da Libertadores, contra o São Paulo, na quinta-feira, melhorou na partida, mas também não obteve êxito em suas tentativas ofensivas. Com o 0 a 0, o Grêmio também assustou, mas parou em Renan. O time do técnico Silas continua na zona de rebaixamento, com 12 pontos , e com o treinador mais pressionado do que nunca. O colorado permanece na terceira colocação, com 20 pontos, e se afasta um pouco dos líderes Fluminense e Corinthians. Agora foca a Libertadores no meio de semana.

No Maracanã, com o recorde de público do Brasileirão (mais de 60 mil torcedores), o clássico dos milhões, Flamengo e Vasco. A partida foi protagonizada pela falta de qualidade dos ataques de ambas as equipes. No primeiro tempo, o jogo foi sonolente, morno, com muitos erros de passe e de finalizações. O Flamengo tentou. Nunes e Zé Roberto arriscaram para o Vasco, mas a bola não entrou. Na segunda etapa, a partida ficou mais veloz. Val Baiano teve chance pelo lado rubro-negro. Apelando para a correria, o crulmaltino teve três boas chances de abrir o marcador, com Fágner e Éder Luiz, que pararam em Marcelo Lomba, e Carlinhos, que errou o alvo. Se a novidade eram as estreias no Vasco, um velho conhecido da torcida alvinegra evitou a derrota para o maior rival com um lance sensacional, digna de aplausos e até de placa. Aos 41 minutos, numa boa jogada do ataque do Flamengo, Vinícius Pacheco girou sobre a marcação e bateu para a defesa de Fernando Prass. No rebote, a bola sobrou para Cristian Borja, que limpou Fernando da jogada e, cara a cara com o arqueiro vascaíno, escolheu o canto para a linda defesa de Prass. Não bastasse, a pelota ainda foi cabeceada a queima-roupa do goleiro por Juan, para mais uma espetacular defesa de Fernando Prass, que ainda teve forças para botar a bola para escanteio. Sequência incrível de intervenções do vascaíno, que ainda teve trabalho numa linda cobrança de falta de Petkovic. Com o resultado, o Vasco fica com 14 pontos, na 15ª colocação, a dois pontos do rebaixamento, e a três pontos do Flamengo, que está em oitavo lugar.

E para fechar a rodada de clássicos, em Sete Lagoas, Atlético-MG x Cruzeiro. O galo começou melhor no primeiro tempo, pressionou o rival em busca do gol, chegou perto, mas não conseguiu abrir o placar. Apesar da maior posse de bola, a rapose não chegava ao ataque. Mas, no primeiro chute ao gol, aos 33 minutos, Wellington Paulista acertou bela bola no ângulo do goleiro Fábio Costa e fez o primeiro da celeste. O alvinegro pressionou bastante, mas não empatou a partida. Na segunda etapa, as alterações de Luxemburgo não deram efeito, o galo perdeu poder de fogo e sofria com as investidas do Cruzeiro, que ainda teve o zagueiro Gil expulso, após o jogador acertar cotuvelada no atacante Diego Tardelli. Mesmo assim, a raposa segurou o rival e garantiu os três pontos na classificação. Agora, a celeste aparece no sexto lugar com 19 pontos, a um do G-4 da Libertadores. Já o Atlético-MG continua na penúltima colocação, com apenas dez pontos ganhos.

6 comentários:

  1. Fala Gabriel !

    Muitos empates nos clássicos, sinal de equilíbrio, mas infelizmente um equilíbrio "por baixo" na minha opinião.
    Nenhum grande jogo técnicamente falando.
    Pior para o Grêmio e o Galo que continuam muito mal na tabela para os times que tem.

    Grande Abraço !

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  2. E ai Gabriel, blz.
    Tivemos jogos até emocionantes, mas ruins técnicamente. Acho que o clássico carioca descreve melhor essa situação... como é que pode os caras errarem tanto?????
    Concordo com o Luciano, ao final ficou ruim mesmo foi para o Gremio e para o galo, pelos times que ambos tem estão muito abaixo do esperado.

    BLOG DO CLEBER SOARES
    www.clebersoares.blogspot.com

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  3. Com exceção do clássico carioca os jogos foram bons, mas faltou o mais importante, os GOLS. Espero jogos com mais rede balançando no returno.

    Abraços!

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  4. Faaaala Gabriel. Blz ?

    Cara, os jogos foram bons, mas eu gostaria que tivéssemos despachado a mulambada e subido na tabela.
    Mas não tem problema não. No próximo domingo despacharemos o urubu baiano.

    Abraços e Saudações Vascaínas !!!

    Carlos Vascaíno.

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  5. Fala, cara!

    Assisti Palmeiras x Corinthians com transmissão em espanhol, de algum país da América do Sul que não sei qual. Eles ficaram impressionados com o Bruno César (até citaram a semelhança física dele com o Tevez) e falaram bem do Jucilei, Kléber. E o jogo ajudou, foi o melhor dos clássicos.

    Vasco x Flamengo foi péssimo, mas depois do que o Fernando Prass fez no fim, ficou a sensação que valeu assistir 90 minutos horríveis. Foi a defesa do ano.


    Abraços!

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