sábado, 3 de abril de 2010

Copa do Mundo 2010 – Holanda

A quarta análise das principais seleções da Copa é da seleção holandesa. Sempre apontada como uma das favoritas para o Mundial, a Oranje (a exemplo de 2006) se classificou com extrema facilidade nas Eliminatórias, sendo umas das primeiras seleções a obterem vaga na África do Sul, acumulando desde a Copa da Alemanha, 27 vitórias em 38 jogos. E, mais uma vez, a Holanda vem forte, com um belo time. Mas, como explicar o que acontece com a Laranja Mecânica quando chega às Copas do Mundo? Por que o time vai bem nos jogos sem muita importância e, quando chega na hora decisiva, não consegue passar adiante?

Tomamos como exemplo a Eurocopa de 2008, vencida pela Espanha. A Holanda, na oportunidade, pegou o grupo que tinha os atuais finalistas da última Copa (Itália e França), e a torcida achava que só um milagre colocaria a seleção na próxima fase. Mas, de forma brilhante, a laranja conseguiu a classificação vencendo os três jogos, jogando bonito e deixou os franceses para trás. E, nas quartas-de-final, sendo favoritíssima, caiu diante da Rússia, e viu a euforia se transformar em decepção, fazendo Van Basten pedir demissão do cargo de técnico. Para seu lugar, assumiu Bert Van Marwijk, treinador que não faz parte da elite holandesa, mas que já foi campeão da Copa da Uefa com o Feyenoord. É elogiado por parte dos holandeses por ser muito bom taticamente e deixar seus jogadores jogarem soltos, o que é muito bem vindo na Orange. Apesar disso, falta aquele algo a mais para ele, como por exemplo, inovar nas suas táticas, deixando a seleção um pouco previsível. Falta esse pouqinho de que a Holanda precisa para ser campeã mundial, coisa que ainda não conseguiu.

Pelo menos na fase de grupos na Copa da África, a laranja mecânica provavelmente não terá muitas dificuldades para passar de fase e continuar com o tão desejado sonho de levar a taça para casa. Caiu no Grupo E, juntamente com Dinamarca, Camarões e Japão. Quem mais pode incomodar os holandeses é Camarões, de Samuel Eto’o, que deve brigar pela segunda vaga com a europeia Dinamarca. O Japão corre por fora. Mas a Holanda deve terminar esta fase em primeiro, como já vem dizendo a escrita. Seu grupo cruza com o F, de Itália e Paraguai, e pode encarar os paraguaios nas oitavas. Até aí parece não haver nenhum problema. Mas depois vem às quartas-de-final, e essa é a preocupação da torcida da Laranja. A história essa vez será diferente?

Ponto forte: O alto poder de fogo no ataque. Poucas seleções no mundo contam com tantos jogadores com qualidade de finalização, como os atacantes Kuyt, Van Persie, Huntelaar, Robben e Babel. Até os meias Van der Vaart e Sneijder fazem seus golzinhos. A força da Holanda no ataque é tamanha que a ausência do artilheiro Van Nistelrooy já não é mais sentida como antes.

Ponto fraco: A defesa, que nunca foi o forte da laranja. No time atual, o goleiro Stekelenburg vem quebrando o galho e os críticos, mas não chega nem aos pés do ídolo Van der Sar. Os zagueiros Ooijer e Mathijsen também não inspiram muita confiança e não contam com reservas a altura. Com isso, o volante Van Bommel constuma ficar muito sobrecarregado na marcação por conta do esquema ofensivo. O negócio é resolver na frente, se não a bomba acaba estourando na defesa.



O cara: Sneijder – O meia dispensado pelo Real Madrid vem fazendo uma grande temporada com a camisa da Internazionale, e vem ganhando notabilidade também na seleção holandesa. Junto com Robben, é o maestro do time.









A surpresa : Huntlaar – Outro ignorado pelo Real Madrid, vem fazendo uma temporada apenas razoável no Milan. Mas é lembrado na seleção, é jovem e sabe fazer gols.




Escalação: Seja quem for o técnico, a Holanda ainda não abriu mão dos pontas. Joga a moda antiga, com um armador (Sneijder ou Van der Vaart) atacantes que podem fazer diversas funções dentro de campo. Robben joga pela esquerda, e Van Persie e Kuyt são curingas, podendo jogar abertos ou centralizados. Enfim, opções de jogadores e alterações de esquemas não faltam a Van Marwijk.

Sempre no 4-3-3: Stekelenburg, Heitinga, Ooijer, Mathijsen e Van Bronckhorst; Van Bommel, De Jong e Sneijder; Kuyt, Robben e Van Persie.
Técnico: Bert Van Marwijk.

Uniformes

4 comentários:

  1. Grande análise da Holanda! Parabéns. Também estou te seguindo no meu blog. Estou preparando uma análise do Vasco para breve. Abraços.

    Marcelo Costa.

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  2. Aqui um comentário da Holanda mesmo, estou casado com carioca e temos dois filhos, este mes de Junho corrimos risco de separação porque com certeza teremos outro Brssil vs Holanda na Copa agora nos quartos.
    Van Nistelrooy vai no lugar de Huntelaar para a Copa porque o treinador de Milao quase não da tempo de jogo ao Huntelaar e o selecionador holandes é rigido: quém nao joga, nao vai para a Copa.
    Teremos que marcar muitos gols porque é 100% verdade que a nossa defesa é como uma porta velha cheio de buracos e corrosia..vamos a ver, vai prometer spectáculo ofensivo de tudas as maneiras... se podemos passar os quartos ácho que vamos estar no final mesmo..mas...os nossos amigos verde-amarelos tem outras ideias penso ;)

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  3. Visitem este blog não fala apenas de viagens e de filmes ams também do mundial 2010.
    www.viagensdocasaldubaveli.blogspot.com

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  4. estou na torcida em em paulo afonso na bahia brasil essa a laranja mequanica n perde é nois mesmo. Ass edvaldo teixeira.

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