sábado, 30 de janeiro de 2010

Copa do Mundo 2010 - Itália

A segunda análise das principais seleções da Copa é da seleção italiana, atual campeã. O time ainda conta com mais da metade dos jogadores de 2006 no seu time-base, o que evidencia um elenco envelhecido. Sempre entra como favorita, claro. Mas os resultados nas últimas competições, como a Eurocopa, onde foi eliminada nas quartas-de-final, não dão muita confiança aos torcedores da Azurra.

A Itália pegou um grupo considerado o mais fácil dos grupos das seleções favoritas. Provavelmente não terá trabalho para passar por Paraguai, Nova Zelândia e Eslováquia. A seleção sul-americana é que deve dar mais trabalho aos italianos, mas com o acidente de Cabañas, a maior estrela da seleção, tira um pouco de força do Paraguai. Nova Zelândia só se classificou porque a Austrália está disputando agora as eliminatórias Asiáticas, e derrotou na repescagem o “fortíssimo” Bahrein. A Eslováquia pode brigar pela segunda vaga com o Paraguai. A Itália deve ter sossego na primeira fase.

O técnico da Azurra é o mesmo da Copa da Alemanha, que conquistou o tetracampeonato. Marcelo Lippi entrou no lugar de Roberto Donadoni depois da Eurocopa, e é a grande aposta e a esperança dos italianos que ele repita o sucesso de 2006, quando ninguém acreditava na Itália e, com uma zaga eficiente, conseguiu levar a seleção ao título. O mais engraçado é que, para a copa da África, a situação é a mesma. Na roda de apostas dos favoritos, encabeçam a lista Espanha e Brasil, depois Inglaterra, sendo que a Itália quase não é citada como uma das favoritas. Mas os italianos sabem crescer na adversidade, por isso não deve ser desprezada e esquecida. Vai que se repete o mesmo filme de 2006?

Ponto forte: A experiência. Da seleção que venceu o Mundial da Alemanha, Marcelo Lippi deve manter sete jogadores: Buffon, Zambrotta, Cannavaro, Gatusso, Pirlo, Camoranesi e Grosso, ou seja, quase todos do sistema defensivo. O grupo é unido e se conhece, e tem cabeça para encarar uma competição como a Copa do Mundo. Lippi consegue criar um clima de confiança entre os atletas. Os jogadores italianos crescem neste tipo de competição.

Ponto fraco: A renovação inacabada. A defesa e o meio-campo são compostos por praticamente os mesmos jogadores de 2006 (média de mais de 30 anos de idade). Cannavaro não vem jogando bem, mas continua. No ataque, o problema é alinhar a base da Copa da Alemanha e os novos talentos. A defesa é experiente e envelhecida; o ataque, jovem e inexperiente. Falta ainda um padrão.


O cara: Buffon: O goleiro da Juventus, considerado ainda por muitos o melhor goleiro do mundo, vai para sua segunda Copa seguida como titular. É de confiança de Lippi e tem o respeito de todo o grupo e da torcida italiana.





A supresa: Pazzini: É reserva de Gilardino. O centroavante da Sampdoria é matador nato. Tem tudo que um atacante tem que ter: é rápido, explosivo e forte na bola aérea. É uma ótima opção.





Escalação: Pirlo joga como armador, auxiliado por laterias que avançam e protegido por três volantes. Lippi tem diversas opções, principalmente do meio para frente. Pazzini e até a volta de Totti. O setor defensivo, como em 2006, continua sendo o trunfo da seleção italiana.


Funciona como um 4-3-1-2: Buffon, Zambrotta, Cannavaro, Chiellini e Grosso; De Rossi, Camoranesi e Marchisio; Pirlo; Gillardino e Iaquinta.
Técnico: Marcelo Lippi.

Uniformes:

3 comentários:

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